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STF retoma hoje o julgamento de Bolsonaro com o voto do ministro Luiz Fux

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 10 de set.
  • 2 min de leitura
Na sessão desta terça-feira (9), Fux não leu seu voto, mas indicou que abrirá divergências
Na sessão desta terça-feira (9), Fux não leu seu voto, mas indicou que abrirá divergências

O STF (Supremo Tribunal Federal) volta a julgar nesta 4ª feira (10) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 7 acusados por tentativa de golpe de Estado em 2022. A análise na 1ª Turma será retomada com o voto do ministro Luiz Fux. O relator do caso, Alexandre de Moraes, votou pela condenação do grupo. Ele foi seguido pelo ministro Flávio Dino.


O voto de Fux é um dos mais aguardados. Isso porque a expectativa é que o ministro abra divergências, o que é visto como uma esperança para a defesa dos réus.


O processo deve ser concluído até 6ª feira (12), com a discussão sobre a dosimetria das penas. Caso Bolsonaro seja condenado, a pena mínima é de 12 anos de prisão, podendo chegar a 43 anos.


Na sessão de 3ª feira (9), Fux não leu seu voto, mas indicou que abrirá divergências em relação às posições de Moraes. Durante a apresentação das preliminares levantadas pelas defesas, Fux interrompeu o relator e disse que retornaria ao tema antes de votar.


Os ministros colecionam divergências no julgamento de casos relacionados aos atos de 8 de janeiro de 2023.


Parlamentares bolsonaristas criticaram o voto de Alexandre de Moraes pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e classificaram o julgamento do STF de “barbaridade”. As declarações ocorreram nesta terça-feira (9), em coletiva na qual o senador Flávio Bolsonaro (PL) apresentou um laudo que comprovaria um esquema de fraude envolvendo Moraes.


Segundo o filho do ex-presidente, o documento atestaria a veracidade da denúncia apresentada por Eduardo Tagliaferro, ex-assessor de Mores, que acusa o magistrado de fraudar relatórios para justificar uma operação contra empresários bolsonaristas em 2022.


O senador Jorge Seif (PL) pediu a suspensão do julgamento de Bolsonaro, argumentando que a “Lava Jato foi cancelada depois que o Moro falou com o Dallagnol”. Seif ainda chamou o Procurador Geral da República, Paulo Gonet, de “lacaio” e disse que sua aprovação pelo Congresso deveria ser reavaliada.


Já o senador Esperidião Amin (PP) afirmou que o empenho do momento é pela instauração da CPI da Vaza Toga, “para que para que seja feita apuração dessa barbaridade jurídica que o Brasil está contemplando agora na primeira turma do Supremo”.



Créditos: Poder360 e Metrópoles

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