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STF põe Sérgio Moro no banco dos réus por sugerir, em brincadeira de São João, que Gilmar Mendes vende sentenças

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 5 de jun. de 2024
  • 1 min de leitura

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu nesta terça-feira, 4, a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador Sérgio Moro (União-PR), por suspeita de caluniar o ministro Gilmar Mendes.

 

O ex-juiz vai responder criminalmente por dar a entender, em meio a uma brincadeira de São João, que o decano venderia decisões judiciais.

 

No recorte da gravação, Moro é filmado conversando com outras pessoas, que falam sobre a "prisão", uma das atrações das festas juninas. No diálogo, uma voz feminina comenta: "Está subornando o velho". O senador responde, rindo: "Não, isso é fiança. Instituto para comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes".

 

Na tribuna, o advogado Luís Felipe Cunha, que representa Sérgio Moro, afirmou que a expressão foi "infeliz", "em um ambiente jocoso", mas argumentou que não foi o senador quem editou e espalhou o vídeo nas redes.

 

Segundo a defesa, Moro tem um "imenso respeito" por Gilmar Mendes e não o acusou de vender sentenças. "Foi uma brincadeira", disse o advogado. "Nenhum fato determinado foi atribuído ao ministro."

 

O vídeo foi gravado quando Sérgio Moro ainda não era senador, mas os ministros decidiram que, como a gravação veio a público durante o exercício do mandato, o STF tem competência para julgar o caso.


Cármen Lúcia foi acompanhada por Fávio Dino, Cristiano Zanin, Luiz Fux e Alexandre de Moraes. Flávio Dino chamou atenção para as divergências entre o ex-juiz e o ministro em torno da Operação Lava Jato.


Créditos: Portal UOL



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