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STF abre inquérito contra Moro por suspeita de fraude em delação premiada

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 16 de jan. de 2024
  • 2 min de leitura

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O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a abertura de um inquérito contra o senador e ex-juiz Sergio Moro (União Brasil-PR), a partir de pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República), por suspeita de fraude em uma delação premiada anterior à Operação Lava Jato.


O caso trata do empresário de Curitiba e ex-deputado estadual Antônio Celso Garcia, conhecido como Tony Garcia, que diz ter sido obrigado a gravar pessoas de forma ilegal a pedido de procuradores e de Moro após firmar acordo de colaboração premiada em 2004.


Segundo Tony Garcia, o pedido ainda envolveria o acompanhamento de conselheiros do Tribunal de Contas do Estado e ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Na época, o empresário respondia a uma investigação sobre fraudes do Consórcio Garibaldi, do qual era sócio.


Segundo ele, Moro o teria forçado a monitorar nomes que não faziam parte do caso, dentre eles suspeitos envolvidos na Lava Jato. O motivo seria a ampla rede de contatos mantida por Garcia.


As supostas ilegalidades, segundo Garcia, foram informadas à juíza federal Gabriela Hardt em 2021. Em novembro de 2022, a magistrada rescindiu o antigo acordo de delação, atendendo a um pedido do MPF (Ministério Público Federal) de 2018. A defesa do empresário ainda recorre da decisão.


A Polícia Federal, que também apontou a necessidade de investigação do caso, também pediu a Toffoli que sejam investigados a esposa de Moro, a deputada federal Rosângela Moro, e procuradores e ex-procuradores da República que atuaram na Lava Jato, como Deltan Dallagnol.


O senador Sergio Moro disse nesta 2ª feira (15) não temer “qualquer investigação” por dizer sempre ter agido para “combater o crime”. No entanto, lamentou a abertura do inquérito autorizado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) “sobre fatos de quase 20 anos atrás”.


O congressista afirma que a investigação é baseada “nas fantasias confusas de um criminoso condenado e sem elementos que a suportem”.


Créditos: Folha de São Paulo e Poder360

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