Silas Malafaia marca ato pró-impeachment de Moraes na Av. Paulista, dia 07 de setembro
- Jason Lagos
- 16 de ago. de 2024
- 2 min de leitura

O pastor Silas Malafaia marcou uma manifestação a favor do impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes para o próximo dia 7 de setembro na Avenida Paulista, em São Paulo.
Malafaia afirmou que ele e outros aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como o senador Magno Malta (PL-ES) e os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustav Gayer (PL-GO), devem fazer “discursos duros” contra o magistrado.
O pastor disse já ter avisado Jair Bolsonaro do ato e espera que o ex-presidente compareça. “Acredito que Bolsonaro vá. Só não acredito que ele vai falar (contra Moraes) porque está em inquérito”, disse.
Malafaia contou que já tinha reservado a Paulista junto à Prefeitura de São Paulo há cerca de 10 dias, antes da reportagem que apontou o uso extraoficial do TSE por Moraes para angariar provas para inquéritos no STF.
Após a matéria, publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, o pastor acredita que o protesto ganhará força. “Há uma pressão gigante do povo de se fazer uma manifestação e pedir impeachment de Alexandre de Moraes”, disse.
O líder evangélico avalia que o ato pressionará o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a abrir o processo de impeachment de Moraes. “Pressão popular não tem Rodrigo Pacheco que resista”, diz.
Malafaia evitou, porém, cravar uma quantidade de público esperada. “Acredito que vai se gigante, mas não venham me perguntar de número de gente, porque eu não tenho bola cristal”, declarou.
O pastor contou ainda que pensou em fazer o ato no dia 25 de agosto, e inclusive chegou a reservar a Avenida Paulista para esse dia, mas desistiu, porque “está muito em cima”.
Reportagem do jornal Folha de S. Paulo revelou mensagens trocada por um juíz auxiliar de Moraes no STF com pedidos extraoficiais do ministro a integrantes do setor de combate à desinformação do TSE.
Segundo a matéria, Moraes pedia para o setor da Corte Eleitoral elaborar materiais que embasariam suas decisões no inquérito das fake news, que tramita em outro tribunal, o Supremo.
A Folha de S. Paulo diz que obteve o material com fontes que tiveram acesso a dados de um telefone que contém as mensagens, e não por interceptação ilegal ou acesso hacker.
Créditos: Metrópoles




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