Senador Omar Aziz (PSD-AM) detona indicação de Gleisi para ministério
- Jason Lagos
- 31 de jan.
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Aliado do governo Lula, o senador Omar Aziz (PSD-AM) criticou duramente a possibilidade de a atual presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), ser nomeada como ministra da Secretaria-Geral da Presidência, pasta com assento no Palácio do Planalto.
Segundo Aziz, ele é “amigo” de Gleisi, mas não concorda com a provável nomeação da petista. Para o senador, Gleisi seria uma “ministra militante”, como seria o caso da atual titular da pasta do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede).
“Essa militância o Lula colocou para fora em 2003. Como ele vai colocar uma ministra que critica o ministro da Fazenda? Se vai colocar um, tem que tirar o outro. O governo tem que ser pragmático. Não pode ter ministro militante, como a Marina Silva. Me dá uma foto da Marina conversando com o agronegócio. Não dá para afastar o agronegócio do governo. O maior legado hoje está no agro”, disse Aziz nesta quarta-feira (29).
A reforma ministerial que Lula fará nos próximos dias deve alçar Gleisi à Secretaria-Geral da Presidência. A nomeação foi discutida pela petista com o presidente em reunião fora da agenda no dia 16 de janeiro.
Gleisi deve assumir o cargo no lugar do ministro Márcio Macêdo, que comanda a Secretaria-Geral desde o início do terceiro mandato de Lula, em 2023. Macêdo, por sua vez, deve ser indicado para um cargo em alguma estatal.
Com a ida de Gleisi para um ministério, o comando do PT deve ser assumido por algum dos vices-presidentes da sigla interinamente até julho, quando haverá eleições internas na legenda. O mais cotado é José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara. O senador Humberto Costa (PE) também é cotado para o cargo provisório.
As mudanças no governo só devem ser anunciadas por Lula após a eleição para as presidências da Câmara e do Senado.
Nesta quinta-feira (30), um outro importante aliado do Planalto fez declarações negativas sobre o governo. O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, afirmou que o governo "está sem rumo", que o seu partido marchará com um candidato de centro-direita em 2026 e que Lula não contará com o apoio dos evangélicos.
Créditos: Metrópoles




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