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Raquel Lyra decreta que secretária de Finanças de João Campos terá que voltar a trabalhar no Governo do Estado

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 31 de jan. de 2024
  • 2 min de leitura


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Foi publicado no Diário Oficial e manda a atual secretária de Finanças de João Campos retornar ao serviço no Governo do Estado. Ela é servidora estadual concursada e estava cedida à Prefeitura do Recife.


Mesmo sem pedir para sair ou ter sido exonerada pelo prefeito, o Governo do Estado manda que ela se apresente ao serviço no Estado. A determinação foi recebida com grande surpresa na Prefeitura do Recife.


Na mais recente edição do Diário Oficial do Governo do Estado, publicada nesta terça-feira (30), foi oficializada a determinação para que a servidora Maíra Fisher, concursada da pasta de Planejamento do Estado e atualmente ocupando o cargo de secretária de Finanças na Prefeitura do Recife, retorne às suas funções originais.


A medida também abrange outros servidores que integram a gestão recifense, bem como profissionais vinculados à Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes ou mesmo Gameleira, na Mata Sul.


A governadora Raquel Lyra (PSDB) já havia anteriormente ordenado, no início do ano, o regresso de todos os servidores cedidos pelo Estado para prefeituras municipais. A recente decisão, portanto, reforça essa ordem e impacta diretamente quatro secretários do alto escalão da gestão do prefeito do Recife, João Campos (PSB).


Entre os possíveis afetados pela determinação, caso esteja valendo para todos, estariam Fred Amâncio, responsável pela educação municipal e auditor da Secretaria da Fazenda (Sefaz); Rafael Figueiredo, secretário da recém-criada pasta de Ciência e Tecnologia, que também atua como procurador do Estado; e Ermes Costa, secretário de Habitação e servidor da Companhia de Saneamento de Pernambuco (Compesa).


Os nomes todos foram cedidos quando o PSB era governo, com Paulo Câmara, de quem João Campos é aliado. A medida não se limita ao primeiro escalão, podendo alcançar também servidores dos segundo e terceiro escalões, que podem se ausentar da administração de Campos.


O prefeito João Campos reagiu, acionando o TCE (Tribunal de Contas do Estado) contra o decreto da governadora. O conselheiro Carlos Porto foi escolhido para julgar a ação.


O Palácio tem certeza que a escolha de Carlos Porto Filho foi feita com o objetivo de não só garantir a liminar, como também, teria tido o aval do presidente da Assembleia Legislativa Álvaro Porto, que tem travado uma verdadeira guerra contra o governo do Estado e é um poço até aqui de mágoa com Raquel Lyra.

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