Raquel agradece aos deputados e diz que vai correr atrás do prejuízo pela demora na aprovação de empréstimo
- Jason Lagos
- 17 de set.
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Após seis meses, finalmente a governadora Raquel Lyra (PSD) sancionou, nesta terça-feira (16), o empréstimo de R$ 1,5 bilhão que foi aprovado pela Assembleia Legislativa, na semana passada, após muito embate com a oposição. Ela reuniu 23 deputados aliados no Palácio do Campo das Princesas para agradecer o empenho deles.
A governadora admitiu que terá de “correr atrás do prejuízo”. Quinta-feira, Raquel estará em Brasília para agilizar a liberação dos recursos e espera que, em três meses, dê a ordem de serviço do Arco Metropolitano.
“Se eu já tivesse com esse empréstimo há seis meses, estava com possibilidade de contratar mais obras porque eu firmei um compromisso com o povo de Pernambuco. Eu não prometo aquilo que eu não tenho em caixa para fazer. Eu não vou assinar uma ordem de serviço de uma obra que eu não tenho dinheiro para executar. Não vou fazer como o governo passado, que prometeu um monte de coisa e não entregou. Agora eu vou correr atrás do prejuízo”, relatou Raquel Lyra.
Questionada se essa demora teve a ver com a disputa eleitoral de 2026, a governadora admitiu que essa possibilidade. “Eu suponho que sim. Se não for, qual é a lógica atrapalhar assim? Quem pensa em eleição todo dia é quem está fora do governo. Qualquer que seja aquele que tem mandato por Pernambuco tem que ajudar o nosso Estado”, enfatizou.
As declarações da governadora geraram reação do presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto (PSDB). Em nota enviada à imprensa, o deputado disse que o atraso da gestão estadual vem desde o início, em 2023.
“O atual governo, como se sabe, vem terceirizando responsabilidades desde que assumiu. Já jogou culpa nas costas da gestão anterior e agora acusa a oposição. De proveitoso nessa narrativa só mesmo o fato de que Pernambuco precisa e espera, de verdade, que a gestão corra atrás do prejuízo. Afinal, depois de dois anos e quase nove meses, o que se vê é atraso, ineficiência e incapacidade de fazer até mesmo licitações. O Estado vive hoje entre anúncios e manchetes, enquanto o povo quer ação e entregas”, disparou o presidente da Alepe.
Créditos: Blog Dantas Barreto




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