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PSB estreita a relação com Lula, o que pode garantir Alckmin na vice e PT com João Campos em 2026

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 24 de jul.
  • 2 min de leitura
Márcio França, Gleise Hoffman, Geraldo Alckmin, Lula, João Campos e Pedro Campos
Márcio França, Gleise Hoffman, Geraldo Alckmin, Lula, João Campos e Pedro Campos

Em meio aos questionamentos sobre como o presidente Lula e o PT devem caminhar em Pernambuco, e também sobre quem será seu companheiro de chapa em 2026, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), deu mais uma demonstração de alinhamento com o chefe do Planalto.


O gestor recifense participou em Brasília, nesta quarta-feira (23), de uma reunião que contou não apenas com a participação de Lula, mas também de outros agentes de peso, como o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, o ministro do Empreendedorismo, Marcio França, que integra o PSB, além do deputado federal Pedro Campos (PSB).


Geraldo Alckmin vive um momento de protagonismo, tendo sido designado pelo presidente para negociar com o Governo dos Estados Unidos a redução das tarifas impostas ao Brasil, e o PSB deseja aproveitar o momento para reforçar a presença do ex-governador paulista na vice em 2026.


A nível estadual, boa parte PT em Pernambuco tem indicado simpatia pelo projeto de reeleição da governadora Raquel Lyra (PSD), mas a decisão final sobre o palanque no qual Lula deve subir será tomada pela nacional. Para facilitar uma composição, o prefeito João Campos abriu espaço em duas secretarias para o partido e viabilizou a entrada do vereador Osmar Ricardo (PT) na Câmara Municipal do Recife. 


A agenda conjunta de ontem simboliza que o prestígio do prefeito permanece em alta com a cúpula petista. Além das articulações para Pernambuco, João, que é presidente nacional do PSB, também está empenhado em fazer com que seu partido permaneça ocupando a vice. Se isso for concretizado, o apoio de Lula e do PT a João Campos deverá vir por gravidade.


No plano nacional, algumas lideranças do PT já davam como certa a substituição de Alckmin na chapa de 2026, mas passaram a admitir esta semana que isso não vai ser possível, sobretudo, se o vice se sair bem nas negociações tarifárias, quando elas forem admitidas pelos Estados Unidos.


A presença de Alckmin em reuniões seguidas com empresários de todas as áreas afetadas e a conversa recente com o ministro das relações exteriores, Mário Vieira, outro negociador designado para acompanhá-lo, são um sintoma de que o vice está no comando do processo.


Em suas redes, o prefeito João Campos afirmou: “Excelente conversa sobre o atual momento do país, defesa da soberania e um conjunto de pautas importantes para o Brasil. Nosso partido seguirá em alinhamento com o governo do presidente Lula e de Geraldo Alckmin, contribuindo para o desenvolvimento de ações e de políticas públicas que melhoram a vida da população”.


A foto divulgada pelo prefeito do Recife em suas redes sociais, espelhando a união do PT e PSB seria um sintoma não só da presença de Alckmin na chapa como da provável aliança em Pernambuco em torno da candidatura de Campos a governador e de Humberto Costa em uma das vagas para o Senado.



Créditos: Blog Cenário e Blog Dellas

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