top of page

PRTB descarta dar legenda para Eduardo Bolsonaro concorrer a presidente em 2026

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 1 de out.
  • 2 min de leitura
A especulação sobre a entrada de Eduardo no PRTB ganhou força há algumas semanas
A especulação sobre a entrada de Eduardo no PRTB ganhou força há algumas semanas

O presidente nacional do PRTB, Amauri Pinho, afirmou que o partido não pretende filiar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para uma eventual candidatura ao Palácio do Planalto em 2026. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem buscado alternativas partidárias diante da possibilidade de o PL não abraçar seu projeto presidencial.


A especulação sobre sua entrada no PRTB ganhou força quando Leonardo Avalanche, ex-dirigente da sigla, anunciou que colocaria a legenda à disposição do deputado. Avalanche foi expulso em agosto, após conflitos internos, e substituído por Pinho.


A movimentação de Eduardo Bolsonaro tem gerado apreensão entre lideranças conservadoras. Analistas avaliam que uma candidatura independente poderia fragmentar o eleitorado de direita, dificultando a consolidação de um nome único contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, com isso, beneficiar a esquerda.


O deputado já sinalizou que só abriria mão da disputa caso seus irmãos Flávio ou Carlos Bolsonaro lançassem candidatura. O vereador do Rio, porém, pretende concorrer ao Senado por Santa Catarina, enquanto Flávio tem afirmado que buscará a reeleição ao Senado pelo Rio de Janeiro — embora aliados não descartem sua entrada na corrida presidencial.


Amauri Pinho, que assumiu o comando após a crise interna, busca reposicionar o PRTB no espectro político. Ele descarta a chamada extrema direita e quer levar a legenda para o centro. “Flávio Bolsonaro seria bem-vindo. Ele é mais moderado”, afirmou.


O dirigente também não fechou a porta para uma eventual candidatura de Pablo Marçal, lançado pelo partido em 2022 à Prefeitura de São Paulo. O empresário enfrenta duas condenações da Justiça Eleitoral paulista que o tornaram inelegível por oito anos, mas recorre em ambas as ações.


O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), reclamou, após ser reeleito naquele ano, que Pablo Marçal quase o derrubou da disputa. Candidato preferido do governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos), Nunes acabou tendo que enfrentar um segundo turno contra Guilherme Boulos (Psol) por causa da migração de votos bolsonaristas para Marçal no primeiro turno.


O ex-presidente Jair Bolsonaro é tido pelos aliados de Tarcísio como o principal responsável por essa migração, na medida em que retardou ao máximo o anúncio de apoio a Ricardo Nunes, enquanto Marçal se colocava, à época, como o mais bolsonarista dos candidatos.


Tarcísio teme que um problema semelhante possa ocorrer nas eleições de 2026, se ele for candidato a presidente da República. O governador quer e precisa dos votos dos bolsonaristas, mas teme que uma eventual candidatura de Eduardo Bolsonaro, ou mesmo de outsider, lhe tire qualquer possibilidade de vitória.



Créditos: Folha de SP e Vero Notícias

Comentários


81 9.9937-2020

  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn

©2023 por Blog do Jason Lagos. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page