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Prefeita do PT vai ter que explicar por que gastou quase R$ 1 milhão com arroz do MST

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 5 de jul. de 2023
  • 2 min de leitura

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Por qual razão uma prefeita do PT retirou quase R$ 1 milhão dos cofres públicos para comprar arroz de cooperativa do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)? O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) quer saber a resposta para tal pergunta.


Para isso, Kataguiri anunciou: está investigando a prefeita de Juiz de Fora (MG), a petista Margarida Salomão, para entender se houve ilegalidades e mau uso do dinheiro público nessa aquisição. Além disso, o parlamentar protocolou requerimento para ter informações nesse sentido. Dessa forma, a prefeita petista terá de dar explicações


Kataguiri não é o único congressista a reclamar publicamente da compra do arroz do grupo invasor de terras pela Prefeitura de Juiz de Fora. O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST na Câmara dos Deputados, Ricardo Salles (PL-SP), afirmou que vai levar o caso para o colegiado.


Antes da dupla de deputados federais, o ex-deputado estadual de Minas Gerais Isauro Calais (PSC) avisou que vai denunciar a prefeita petista ao Ministério Público. “Isso é crime”, alegou ele.


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Na mira de deputados federais por causa da compra de R$ 818.140 de arroz do MST, Margarida (foto) defendeu a aquisição em que o pacote de cinco quilos saiu ao custo de R$ 43,06, apesar de facilmente encontrar marcas com a faixa de preços na casa dos R$ 20.


Para ela, quem mostra os números a respeito da aquisição junto ao grupo invasor de terra está, segundo afirma, “espalhando desinformação”.


“A compra está dentro dos parâmetros encontrados legais”, afirma Margarida, na legenda em que compartilha vídeo no qual aparece a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Juiz de Fora, Fabíola Paulino da Silva. “É arroz orgânico, proveniente da agricultura familiar. As compras são feitas por meio de chamada pública, e se inserem e utilizam recursos do Governo Federal, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar”, prossegue a prefeita.


Entretanto, o contrato não aborda a necessidade de se comprar arroz orgânico. O documento aborda, nesse sentido, apenas a necessidade de se adquirir unidades de “arroz longo fino”.


Créditos: Revista Oeste

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