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PP do Paraná veta candidatura de Sérgio Moro e aprofunda racha com o União Brasil

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • há 14 minutos
  • 2 min de leitura
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A pré-candidatura do ex-juiz provocou um impacto imediato na estrutura da federação no Paraná


Por unanimidade, o diretório do PP no Paraná decidiu vetar uma possível candidatura do senador Sergio Moro (União) à sucessão do governador Ratinho Junior (PSD) em 2026. A definição, resultado de uma reunião nesta segunda-feira 8, entre os próprios correligionários que defendem manter a aliança com Ratinho e apoiar seu escolhido para sucedê-lo — o governador trabalha para emplacar seu secretário de Cidades, Guto Silva. No PP, também se cogita uma candidatura própria da ex-governadora Cida Borghetti.


O deputado federal Ricardo Barros, que preside o diretório do PP no estado, afirmou que Moro será candidato de qualquer forma, mas ponderou que, para isso, terá de deixar a federação. “Ele está no meio do mandato como senador, vai concorrer de qualquer maneira e vai procurar um partido que lhe garanta a legenda. Aqui na federação ele não terá condição de registrar sua candidatura, por conta da decisão do diretório estadual do Paraná.”


A pré-candidatura do ex-juiz provocou um impacto imediato na estrutura da federação no Paraná. Cerca de 60 prefeitos se desfiliaram do União e do PP nos últimos meses, e dois deputados federais deixaram as siglas: Filipe Francischini e Pedro Lupion.


Dirigentes avaliam que manter Moro na disputa aprofundaria o isolamento político da federação e prejudicaria o desempenho das chapas proporcionais em 2026, razão pela qual a cúpula passou a defender uma reorganização. Não à toa, a reunião desta segunda-feira contou com a presidente de Ciro Nogueira, presidente nacional do PP.


Em reação, o presidente nacional do União Antonio de Rueda foi às redes sociais reafirmar a candidatura do exjuiz. “A intenção é de dialogar com o Progressistas no âmbito da Federação, buscando o melhor para o Paraná e também para Federação. A imposição de vetos arbitrários é inaceitável”, escreveu o cacique do partido.



Créditos: Carta Capital

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