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Por conta de números ruins nas pesquisas, PL Nacional trava repasses para campanha de Gilson Machado

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 26 de set. de 2024
  • 2 min de leitura
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O favoritismo de João Campos (PSB) para a prefeitura do Recife fez com que o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, segurasse os recursos repassados à campanha de Gilson Machado, ex-ministro e candidato à prefeitura pelo partido.


Até o momento, segundo dados da Justiça Eleitoral, a campanha do ex-ministro do Turismo de Bolsonaro recebeu R$ 6 milhões da Executiva Nacional do partido, valor inferior aos R$ 9.776.138,29 de limite de gastos. Para a reta final da campanha, não há previsão de novos repasses.


A aliados, o ex-ministro do Turismo afirma que uma disputa interna no diretório estadual do PL é o motivo do corte e relata dificuldades para seguir com os trabalhos de campanha.


Membros do partido, por sua vez, apontam insatisfação com o ex-ministro por ter lançado a candidatura do filho a vereador, Gilson Machado Filho (PL), em detrimento de outros nomes do partido.


Em meio ao racha na capital, o presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, argumenta que o freio nos repasses à campanha de Gilson se deve ao amplo favoritismo de Campos e já dá indícios de jogar a toalha na corrida pela prefeitura — Os 75% (de intenção de voto) do adversário. Dinheiro não foi feito para queimar, disse Valdemar". De acordo com pesquisa Quaest divulgada na semana passada,Gilson Machado tem apenas 8% das intenções de voto.


Próximo de Bolsonaro, Gilson Machado encontraria resistências no PL por divergências com Anderson Ferreira, que comanda o diretório estadual da legenda em Pernambuco. Os membros da família Ferreira, que contam com a confiança de Valdemar da Costa Neto, estão afastados da campanha pela prefeitura e escondem o nome do candidato nos materiais de campanha.


"Vários candidatos do partido não estão usando candidato a prefeito no material de campanha porque o Gilson tem um filho que é candidato. Há um sentimento de revolta por estar beneficiando o próprio filho. Eu faço papel de bombeiro para tentar acalmar os ânimos, mas a postura de Gilson não tem sido a de um candidato para a prefeitura", afirma Valdemar.


"Espero que o partido repare o dano que está fazendo no Recife. Eu tenho chance real de ir ao segundo turno", rebate Gilson Machado.


De acordo com interlocutores, o próprio Bolsonaro teria questionado Valdemar, por meio de outras pessoas, os motivos da resistência em fazer novos repasses e teria pedido que os valores restantes fossem depositados.


Nesta quinta-feira (26), Gilson Machado divulgou uma nota sobre o assunto. Leia alguns trechos.


"Temos chances sim de provocarmos um segundo turno no Recife. Mesmo com a ‘asfixia’ que venho sofrendo pelo diretório nacional e estadual do PL, prejudicando diretamente a chapa de vereadores homens. Isso mais parece um desejo de enfraquecer aqui em Pernambuco o líder maior da legenda, o presidente Bolsonaro."


"É inacreditável que um candidato do partido, que cumpre a missão de manter vivo os ideais do presidente Bolsonaro em uma região hostil como o Nordeste, seja eivado com fogo amigo, através de uma fala infeliz do presidente do PL nacional."


Fontes: O Globo e Diário de Pernambuco

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