Polícia Federal não implicará Michelle Bolsonaro no caso das jóias
- Jason Lagos
- 21 de jun. de 2024
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A Polícia Federal (PF) já definiu o destino de Michelle Bolsonaro no caso das joias. Investigadores que atuam no inquérito, em fase de conclusão, dizem “não ver as digitais” da ex-primeira-dama na venda de presentes recebidos durante o governo passado.
Os supostos crimes serão imputados pela Polícia Federal a Jair Bolsonaro e outras pessoas de seu entorno. Investigadores acreditam ter coletado provas de que o ex-presidente sabia e avalizou a venda das joias. Contra Michelle, porém, não foram encontradas evidências de participação nesses atos.
Entre os aliados de Bolsonaro que também serão indiciados pela PF, estão dois advogados. A suspeita é que ambos tenham atuado na recompra de um Rolex, por R$ 250 mil, nos Estados Unidos. A operação teria objetivo de ajudar Bolsonaro a reaver a mercadoria vendida para, segundo a Polícia Federal, driblar a investigação.
Após os indiciamentos, caberá a Procuradoria-Geral da República (PGR) analisar cada caso para decidir contra quem oferecerá denúncia ao STF.
A decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que versa sobre a devolução dos presentes, em vigor desde 2016, faz menção apenas a presidentes da República, sem estipular regras para primeiras-damas.
Embora seja lembrada como potencial candidata à Presidência, Michelle Bolsonaro deverá disputar o Senado, em 2026, pelo Distrito Federal. Entre os cotados para receber o apoio de Bolsonaro ao Planalto estão Tarcísio, Caiado, Zema e Ratinho Júnior.
O texto diz que devem ser incorporados ao patrimônio da União “todos os documentos e presentes recebidos, pelos Presidentes da República, excluindo apenas os itens de natureza personalíssima ou de consumo próprio”. Para a defesa de Bolsonaro, joias seriam itens personalíssimos.
Créditos: Metrópoles




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