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Polícia Federal admite erro e reduz valor supostamente desviado por Bolsonaro no caso das joias

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 9 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura
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A Polícia Federal (PF) corrigiu o valor supostamente desviado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro no caso das joias sauditas. O montante foi ajustado para US$ 1,2 milhão, equivalente a R$ 6,8 milhões.


Na véspera, a PF havia informado um valor quase quatro vezes maior: R$ 25,2 milhões. Isso gerou questionamentos sobre a precisão dos dados apresentados inicialmente.


A retirada do sigilo do caso das joias sauditas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ocorreu nesta segunda-feira, 8. A decisão permite que detalhes do inquérito sejam acessados pelo público.


Depois da retirada do sigilo pelo STF, Bolsonaro comentou no Twitter/X a revisão dos valores pela PF.


“Aguardemos muitas outras correções”, escreveu o ex-presidente. “A última será aquela dizendo que todas as joias ‘desviadas’ estão na CEF, no acervo ou na PF, inclusive as armas de fogo. Aguarda-se a PF se posicionar no caso Adélio: "quem foi o mandante?" Uma dica: o delegado encarregado do inquérito é o atual Diretor de Inteligência."


Segundo a PF, as joias milionárias recebidas como presentes por Bolsonaro foram vendidas ilegalmente por um grupo, com o objetivo de promover o enriquecimento ilícito do ex-presidente.


A corporação afirma também que o ex-presidente seria o principal beneficiário do esquema, com suspeita de receber, de “forma fracionada”, parte dos valores das joias para bancar sua estadia nos Estados Unidos, para onde embarcou em 30 de dezembro de 2022 e permaneceu até o fim de março seguinte.


O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse nesta 2ª feira (8) que a Polícia Federal está “se dobrando aos gostos” do ministro Alexandre de Moraes.


“Parabéns à Polícia Federal, está aí se dobrando aos gostos de Alexandre de Moraes e jogando a reputação de toda uma instituição no lixo”, declarou em entrevista à CNN.


O congressista classificou a investigação como “inacreditável” e disse que a Justiça está “querendo transformar um presente em um caso de corrupção”, o que, segundo ele, só servirá para “colocar mais gente na rua para apoiar Bolsonaro”.


Eduardo também fez um apelo ao príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman, para pedir de volta o presente luxuoso.


“Isso já está gerando um ruído diplomático entre os nossos países. Eu inclusive me comprometo em mandar um ofício para a Embaixada da Arábia Saudita, independentemente da vontade de Jair Bolsonaro, mas pelo bem das nossas relações diplomáticas, para que a Arábia Saudita peça de volta esses presentes”, declarou.


Créditos: Revista Oeste e O Globo

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