top of page

Planalto pretende criar superfederação partidária, mas proposta não é recebida com entusiasmo

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 3 de jul.
  • 2 min de leitura
Emissários do presidente Lula procuraram lideranças de siglas aliadas após derrotas no Congresso
Emissários do presidente Lula procuraram lideranças de siglas aliadas após derrotas no Congresso

Após sofrer consecutivos revezes no Congresso e ver uma nova crise entre Poderes no horizonte, o Planalto retomou nesta semana uma ofensiva em busca de partidos para agregar numa superfederação de esquerda, visando à eleição de 2026.


Esse tipo de aliança impulsiona, justamente, a formação de bancadas para o Legislativo, onde o PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva patina com uma base de apoio incerta e infiel, a despeito do loteamento de ministérios e cargos na máquina pública abrigando o Centrão.


O assunto foi levantado na última terça-feira (1º) por interlocutores do Planalto com lideranças partidárias. A vontade de formar uma superfederação foi comunicada aos líderes do PCdoB e PV, que já estão numa aliança formal com o PT, e a legendas como PSB e PDT. Segundo lideranças ouvidas a respeito, o pedido de negociação não foi mal recebido, mas tampouco entusiasmou.


O PSB é o partido do vice-presidente Geraldo Alckmin e comanda os ministérios da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e o do Empreendedorismo (MEMP). Uma aliança formal com o PT, porém, é vista como impraticável. Os socialistas reconhecem ser o elo mais fraco num eventual acordo e temem encolher no processo decisório diante do maior tamanho dos petistas em número de parlamentares.


PT e PSB já tentaram uma aliança em 2022, mas não deu certo. Para os socialistas pesa, também, a negociação já avançada com o Cidadania para uma federação. O acordo já está encaminhado pelas cúpulas dos partidos e deve ser anunciado em breve. O Cidadania anunciou recentemente sua saída da federação com o PSDB.


Já com o PDT a história é semelhante, mas ainda há um distanciamento ideológico maior que com o PSB. Enquanto os socialistas se afastaram do Centrão e se aproximaram da esquerda, os pedetistas fizeram um movimento contrário.


Essa cisão foi ampliada com a demissão do presidente da sigla, Carlos Lupi, do Ministério da Previdência Social. Ele deixou a pasta em meio ao escândalo da farra no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e a bancada desembarcou da base do presidente Lula.


O PSB também tem mantido conversas com o PDT, numa tentativa de ampliar a coalizão e fortalecer o bloco de centro-esquerda.


A superfederação com partidos aliados seria uma alternativa para o presidente Lula ampliar sua base de apoio no Congresso, que tem lhe imposto derrotas contundentes.



Créditos: Metrópoles

Comentários


81 9.9937-2020

  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn

©2023 por Blog do Jason Lagos. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page