PL fica em 1º lugar na votação para prefeito, com 15,7 milhões de votos
- Jason Lagos
- 7 de out. de 2024
- 2 min de leitura

O PL, sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, saltou de 4,7 milhões de votos para prefeito em 2020 para 15,7 milhões de votos em 2024. Foi um crescimento percentual de 236,2%. É agora o partido que lidera a tabela de mais apoios recebidos para seus candidatos a comandar os executivos municipais.
O aumento do número de votos coincidiu com uma estratégia da sigla que tem como presidente o ex-deputado federal Valdemar Costa Neto de aumentar o número de candidatos lançados neste ano. O PL cresceu de 970 candidatos a prefeito em 2020 para 1.483 agora em 2024.
Na sequência, vem o PSD, com 14,5 milhões de votos para prefeito em 2024, um crescimento de 36,7% sobre 2020. O 3º colocado no ranking é o MDB, que teve 14,4 milhões de votos e cresceu 32,5%.
O PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ficou no 6º lugar do ranking, com 8,9 milhões de votos –um crescimento de 28,2%.
O PSDB teve 10,6 milhões de votos em 2020 e continuou em 2024 sua trajetória de perda de representatividade. Na eleição de 6 de outubro de 2024, caiu para apenas 4,7 milhões de votos, uma redução de 56% no número de votos para prefeitos em 4 anos.
Das 26 capitais brasileiras que tiveram eleições neste domingo, 11 já definiram seus prefeitos em primeiro turno – todos eles homens, por sinal.
O PSD de Gilberto Kassab foi o partido que teve mais vitórias: Eduardo Paes, no Rio de Janeiro, Eduardo Braide, em São Luís, e Topázio Neto, em Florianópolis foram reeleitos com votações expressivas.
PL, MDB e União Brasil conquistaram duas capitais cada um. Já o PL de Jair Bolsonaro reelegeu JHC, em Maceió, e Tião Bocalom, em Rio Branco.
O MDB, por sua vez, garantiu a reeleição de Dr. Furlan, em Macapá, e de Arthur Henrique, em Boa Vista.
O União Brasil, que disputou suas primeiras eleições municipais após a fusão entre PSL e DEM, garantiu a reeleição de Bruno Reis, em Salvador, e a eleição de Silvio Mendes, em Teresina.
PSB, com João Campos, no Recife, e Republicanos, com Lorenzo Pazolini, em Vitória, tiveram uma vitória cada um.
Os partidos que formam o chamado Centrão — caracterizado por não ter orientação ideológica pré-estabelecida — vão administrar 3.466 mil municípios a partir de 2025. O número equivale a 62% das cidades brasileiras.
Entre os cinco partidos que formam o Centrão, PSD, MDB e PP são as legendas com o maior número de prefeituras. Enquanto PSD venceu em 872 municípios, o MDB vai administrar 840 a partir de 2025. O PP ficou em terceiro lugar, com 738 prefeituras.




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