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PL demite Wajngarten após troca de mensagens com críticas a Michelle Bolsonaro

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura

Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação de Jair Bolsonaro (PL) e um dos aliados mais próximos do ex-presidente, foi demitido do quadro do PL nesta terça-feira (20) após o vazamento de mensagens trocadas com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência. A direção do partido classificou a postura de Wajngarten como ‘desleal’, especialmente por comentários sobre Michelle Bolsonaro.


As mensagens foram extraídas do celular de Cid pela Polícia Federal. O material, ao qual o UOL teve acesso, inclui mais de 158 mil conversas e 20 mil arquivos. Em uma das trocas, datada de 27 de janeiro de 2023, Wajngarten e Cid comentam uma reportagem sobre a possibilidade de Michelle ser lançada como candidata à Presidência, caso Bolsonaro se tornasse inelegível. ‘Prefiro o Lula’, escreveu Cid. ‘Idem’, respondeu Wajngarten.


A repercussão interna foi imediata. A avaliação de dirigentes do PL é de que as mensagens expõem divisões no núcleo bolsonarista e minam a imagem de Michelle, que já vinha sendo considerada uma peça-chave para 2026, caso Bolsonaro permaneça fora da disputa.


O próprio ex-presidente se manifestou após a divulgação das mensagens, buscando conter o desgaste. Em entrevista ao Metrópoles, Bolsonaro reconheceu o episódio como um erro, mas defendeu Michelle. ‘Ela botava ordem na casa, e o pessoal não gostava. Mas isso não justifica essa troca de mensagens, ainda mais em janeiro de 2023, quando eu ainda estava elegível’, disse. ‘Um falou besteira, o outro concordou.’


Apesar da tentativa de blindagem, a crise interna se aprofunda. Michelle tem assumido cada vez mais protagonismo político e institucional dentro do PL, especialmente junto ao eleitorado feminino e evangélico, o que intensifica as disputas de bastidores.


A demissão de Wajngarten sinaliza um movimento do partido para conter rachaduras e reafirmar o espaço da ex-primeira-dama como figura de influência no pós-Bolsonaro. Aliados avaliam que a crise pode acelerar a formalização de sua pré-candidatura, caso o ex-presidente permaneça impedido juridicamente de concorrer em 2026.


Ao lado de Bolsonaro, Michelle participará do 2º Seminário Nacional de Comunicação do Partido Liberal, marcado para o dia 30 de maio, em Fortaleza. O evento contará com apoio técnico das big techs Meta e Google.


O suporte oferecido pelas empresas não envolve patrocínio direto ou qualquer tipo de repasse financeiro. Funcionários das plataformas estarão presentes para orientar os participantes sobre o uso de ferramentas digitais.


Também participarão do seminário outras figuras centrais do PL, como o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), principal articulador digital do ex-presidente; o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto; o senador Rogério Marinho (PL-RN); e o deputado estadual Carmelo Neto, presidente do diretório estadual do partido no Ceará.



Créditos: InfoMoney e O Globo

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