Petição pedindo impeachment de Moraes supera 746 mil adesões
- Jason Lagos
- 19 de ago. de 2024
- 2 min de leitura

O abaixo-assinado pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), vem ganhando novas adesões com celeridade.
Na noite deste domingo (18), a plataforma Change.org, onde se encontra a petição, já havia registrado 746.900 assinaturas.
O documento será destinado ao Senado Federal e evidenciará o descontentamento da sociedade brasileira com a condução judicante de Moraes como ministro da Suprema Corte.
Na descrição da petição, Moraes é acusado de abuso de poder, incluindo a suposta ordem para a produção de provas ilegais e decisões movidas por vingança, o que, segundo os signatários, viola a lei e a Constituição Federal. Eles pedem que o Senado Federal processe e julgue o ministro por esses supostos crimes de responsabilidade.
A petição baseia-se em artigos da Constituição Federal e na Lei 1.079/1950, que define os crimes de responsabilidade, argumentando que as ações de Moraes são inconstitucionais e justificam seu impeachment. O documento é direcionado ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
“Trata-se do maior atentado à democracia já testemunhado pelo povo brasileiro, em que um Ministro do STF usa ilegalmente o aparato estatal para perseguir alvos por ele pré-determinados“, afirma a petição.
O jornal Folha de S.Paulo, que vem publicando diariamente as denúncias em desfavor do magistrado, neste domingo trouxe à tona mais um capítulo da série de acusações que são sustentadas por registros de conversas por WhatsApp entre os assessores de Moraes, extraídas legalmente de um aparelho celular, de acordo com o jornal.
A oposição na Câmara quer uma audiência com o jornalista Glenn Greenwald, autor das reportagens. A audiência foi solicitada pelo deputado Sanderson (PL-RS) à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.
Na semana passada, Greenwald e Fabio Serapião publicaram a primeira de uma série de reportagens produzidas a partir do vazamento de mensagens trocadas por assessores de Moraes entre agosto de 2022 e maio de 2023.
Créditos: Pleno News e Metrópoles




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