Parada LGBT de São Paulo tem bloco sobre ‘crianças trans’
- Jason Lagos
- 12 de jun. de 2023
- 2 min de leitura

Imagens de um bloco com o tema “crianças trans” na Parada LGBT da cidade de São Paulo, realizada neste domingo, 11, na Avenida Paulista, provocaram polêmica nas redes sociais. Uma foto com uma criança segurando um estandarte com a frase “crianças trans existem” foi uma das imagens do evento que viralizou entre críticos da ação.
No Instagram, o perfil da organização não governamental (ONG) Minha Criança Trans convidou os seguidores para o evento deste domingo com fotos de sua participação do ano passado. A ONG também exibe crianças com o estandarte “crianças trans existem”.
Em seu site oficial, a ONG se apresenta como a primeira do Brasil “a tratar exclusivamente das questões que envolvem saúde, qualidade de vida, políticas públicas e direitos das crianças e adolescentes transgêneres”. Ela foi fundada por Thamirys Nunes, que tem um livro homônimo lançado em 2020 e afirma ser mãe de uma “criança transexual” — hoje com apenas oito anos.
A fundadora da ONG Minha Criança Trans posou no início deste ano com a bandeira do movimento ao lado do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.
Outro vídeo que viralizou exibe várias crianças e adultos com bandeiras do movimento transexual. Eles gritam, batem palmas e acenam para outros participantes da Parada LGBT.
O bloco transexual voltado para menores de idade foi criticado por muitas personalidades. No Twitter, a economista Renata Barreto disse que “crianças não têm maturidade alguma para decidirem sua orientação sexual”. “Muito menos que querem trocar de sexo, justamente porque são crianças”.
Na Parada deste ano, o personagem Zé Gotinha, famoso em campanhas de vacinação do país, foi promovido pelo Ministério da Saúde a militante das causas do público LGBT. Por meio das redes sociais, a pasta divulgou momentos do personagem em cima de um trio elétrico na Avenida Paulista. Ele também aparece tirando fotos com participantes do evento.
Parlamentar transexual, Erika Hilton afirmou, durante o evento, que o Brasil precisa se preparar para ter um travesti na Presidência da República.
Representante do Psol na Câmara dos Deputados, Erika disse: “Chega de falarmos de LGBTQIA+ apenas pela perspectiva da violência, da morte, da mazela, da fome, da ausência de direito”. Posteriormente, afirmou que o movimento trans deve ocupar as escolas e a política para preparar o país para ter um travesti como presidente.
Créditos: Revista Oeste
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