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Oposição já espera por derrota em relatório da CPI do MST

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 3 de set. de 2023
  • 2 min de leitura

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Integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST acreditam que não vão conseguir aprovar relatório que deverá ser entregue pelo deputado Ricardo Salles (PL-SP).


O parlamentar não abre mão de indiciar integrantes dos chamados movimentos sociais. O relatório pode ser entregue na segunda semana de setembro.


Já a base governista afirma que não negocia indiciamento. Para o deputado Nilto Tatto (PT-SP), essa é mais uma tentativa da comissão de criminalizar movimentos sociais.


“Se fizer o relatório com indiciamento, criminalização dos movimentos sociais, nós vamos derrotar. E a CPI ficará sem relatório”, comentou Tatto.


Para Salles, o deputado Valmir Assunção (PT-BA) e dois assessores parlamentares dele devem constar no documento final da comissão, por causa de denúncias de crimes. Valmir atuou na fundação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).


A oposição afirma que vai tentar articulação com líderes e até a base do PT para não sair “sem nada”. Já a base governista diz que até o momento não foi procurada pela CPI para qualquer negociação e pode fazer até mesmo um relatório paralelo ao de Salles.


A comissão causou dor de cabeça para o governo durante o semestre. Instalada em 17 de maio, o governo não teve maioria até o início de agosto.


As sessões tiveram debates acalorados e convocações de ministros aprovadas. O ministro Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, chegou a prestar depoimento.


A comissão aprovou a convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa. Mas o PT fez uma questão de ordem à presidência da Câmara e conseguiu reverter a obrigatoriedade do comparecimento de Costa.


A partir de agosto, o governo procurou lideranças da Câmara e próprio presidente da casa, Arthur Lira (PP-AL).


A negociação com União Brasil, MDB, PP e Republicanos permitiu que o governo tivesse maioria e começasse a barrar votações de requerimentos de interesse da oposição.


Salles acusou o governo de “manobras regimentais” para conseguir maioria e desistiu de pedir a prorrogação do funcionamento da CPI.


Créditos: CNN Brasil

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