Nunes lidera com 25%, contra 23% de Boulos e 20% de Marçal em SP, diz Quaest
- Jason Lagos
- 25 de set. de 2024
- 2 min de leitura

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) registrou 25% das intenções de voto e liderou numericamente a pesquisa Quaest divulgada nesta terça-feira, 24, para a prefeitura de São Paulo.
Ele está tecnicamente empatado Guilherme Boulos (PSOL), que teve 23%, com Pablo Marçal (PRTB), que registrou 20%. A margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Entre os líderes, apenas o emedebista oscilou em relação ao mapeamento anterior do instituto, quando liderou com 24%.
Na fileira seguinte, ficaram Tabata Amaral (PSB), com 8%, e José Luiz Datena (PSDB), que registrou 6% das intenções de voto. Marina Helena (Novo) teve 2%, e os demais postulantes ao cargo não foram citados.
A pesquisa Quaest entrevistou 1.200 eleitores de 16 anos ou mais em São Paulo (SP) entre os dias 21 e 23 de setembro. O nível de confiança é de 95% e o levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o código SP-06330/2024.
O período de coleta não possibilitou aferir o impacto da agressão protagonizada por Nahuel Medina, assessor de Marçal, contra o marqueteiro Duda Lima, da campanha de Nunes.
A cena ocorreu nos minutos finais do debate do Flow Podcast, na noite desta segunda-feira, 23. Após o soco de Medina, Lima sofreu um corte no rosto e ficou ensanguentado.
Em vídeo postado após o debate, Boulos falou em “baixaria dessa turma” e citou tanto Marçal quanto Nunes, lembrando que os dois já tinham se estranhado nos bastidores antes do início, após o prefeito reagir a provocações do influenciador.
Sempre mencionando os dois, o deputado do PSOL apontou “o nível quando dois bolsonaristas se encontram” e relatou que o clima de “violência e ódio do bolsonarismo” durou por todo o debate. “É a diferença nossa para eles, quem assistiu viu”, comentou.
Na noite desta terça-feira (24), a campanha de Nunes divulgou uma nota criticando a postura de Boulos que “iguala o agredido ao agressor”.
“A campanha do prefeito Ricardo Nunes repudia ao mesmo tempo a violência e declarações abjetas de Boulos que normalizam a violência. Sua posição diante do episódio é uma das mais execráveis e vergonhosas”, diz o texto.
“Se um profissional de campanha de Boulos sofresse essa violência inaceitável, Ricardo Nunes jamais colocaria questões ideológicas antes do fundamental respeito ao ser humano. A fala de Boulos apenas revela quem ele é”, completa a nota.
Integrantes da equipe de Nunes ponderam que o ocorrido exige medias práticas, como acompanhar os desdobramentos jurídicos e entender como os organizadores dos próximos debates pretendem garantir a segurança dos candidatos. Mas desviar toda a campanha para a agressão seria se deixar guiar pelo sentimento de revolta e não pela racionalidade, dizem eles.




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