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Novo advogado de general preso descarta delação e diz que plano 'Punhal Verde e Amarelo' não foi entregue a ninguém

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 6 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura
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A nova defesa do general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria Geral da Presidência do governo Bolsonaro, descartou a possibilidade do militar fazer uma delação premiada, apesar de considerá-la como um "meio legítimo de defesa".


O advogado Marcus Vinicius Figueiredo (foto) afirmou que ainda está estudando o material da Polícia Federal para definir uma linha de defesa, mas ressaltou que as minutas golpistas impressas pelo general "não foram entregues a ninguém".


– Se você achar essa minuta física com alguém eu me destituo da defesa. Ninguém teve acesso à minuta. Ela não foi entregue a ninguém – disse o advogado ao Globo. Figueiredo assumiu a defesa de Fernandes a pedido da família dele. Antes, ele chegou a atuar como um dos defensores do general Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa no governo Bolsonaro.


Anteontem, o advogado Raul Livino informou que deixou oficialmente a defesa de Fernandes.


Tanto Mário Fernandes como Braga Netto foram indiciados pela Polícia Federal pelos crimes de tentativa de golpe, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa, assim como o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 34 pessoas. Todos negam terem atuado por uma ruptura antidemocrática no fim de 2022.


Mário Fernandes é o único general do Exército que está preso preventivamente no âmbito do inquérito. No relatório, a PF aponta que ele foi o responsável por elaborar e imprimir no Palácio do Planalto o plano intitulado de "Punhal Verde e Amarelo", que previa a "neutralização" do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e de um quarto alvo que ainda não foi identificado.


Figueiredo está analisando o relatório da PF e pretende pedir a revogação da prisão nas próximas semanas. Ele destaca ainda que o general "não teve nada a ver" com o grupo Copa22, formado, segundo a PF, por militares de Forças Especiais do Exército, apelidados de kids pretos, que estariam de prontidão para executar o plano "Punhal Verde e Amarelo".


– Se você ler o relatório, a polícia presume que ele sabia desse plano maluco. O general não tem absolutamente nada a ver com o grupo Copa 22 – disse o advogado.

Preso inicialmente no 1º Batalhão de Polícia do Exército no Rio de Janeiro, Mário Fernandes foi transferido ao Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, por autorização de Moraes. Ele desembarcou na capital federal nesta quinta-feira.


Créditos: O Globo

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