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Maduro expulsa diplomatas de países que contestaram sua vitória

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 30 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura
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Em um de seus primeiros atos como presidente reeleito da Venezuela, Nicolás Maduro expulsou o corpo diplomático de sete países que contestaram sua vitória nas eleições desse domingo (28).


A medida foi anunciada pelo ministro das Relações Exteriores do país, Yvan Gil, em um comunicado divulgado no X (antigo Twitter) na tarde desta segunda-feira (29).


Ao todo, o regime de Maduro ordenou que diplomatas e funcionários de embaixadas e consulados da Argentina, do Chile, da Costa Rica, do Peru, do Panamá, da República Dominicana e do Uruguai se retirem “de maneira imediata” da Venezuela.


Logo após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciar a vitória de Maduro, eleito para um terceiro mandato no país, diversos líderes internacionais expressaram preocupação sobre a transparência da votação, e rejeitam a reeleição do líder chavista.


Na primeira fala como presidente reeleito, Maduro voltou a insistir que países vizinhos não interfiram nos assuntos internos da Venezuela, e classificou o sistema eleitoral do país como muito “confiável”.


Também nesta segunda, Nicolás Maduro atacou Elon Musk e chamou o bilionário dono da Tesla e do X de “arqui-inimigo da paz na Venezuela”.


Antes da divulgação dos resultados do pleito, Musk expressou apoio à oposição, liderada por María Corina Machado e Edmundo González. Após a vitória de Maduro, o bilionário acusou o líder chavista de fraudar o pleito.


“Existe uma coisa chamada redes sociais, que cria uma realidade virtual. E quem controla a realidade virtual é o nosso novo arqui-inimigo, o famoso Elon Musk, que quer invadir a Venezuela com seus foguetes e um exército”, disse Maduro. “Sabemos que você está por trás de todo mal, com o seu dinheiro e seus satélites, com o objetivo de controlar o mundo”.


De acordo com o ditador venezuelano, Elon Musk é a representação da “ideologia fascista no mundo”.


Musk respondeu apenas dizendo que “o burro sabe mais que Maduro” em uma postagem no X, antigo Twitter.


Já o presidente da Argentina, Javier Milei convocou a comunidade internacional contra o processo eleitoral que declarou o ditador venezuelano Nicolás Maduro vitorioso nas urnas.


“Não reconhecemos a fraude, chamamos a comunidade internacional a se unir para restaurar o Estado de Direito na Venezuela, e recordamos ao povo venezuelano que as portas da nossa pátria estão abertas para todo homem que escolha viver em liberdade”, escreveu Milei em uma rede social.


“Nem ele (Maduro) acredita na fraude eleitoral que comemora. A República Argentina tampouco”, completou o chefe da Casa Rosada.


Créditos: Metrópoles

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