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Lula promete reagir a tarifaço e critica ‘ingerência’ de Trump no Brasil

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 10 de jul.
  • 2 min de leitura
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quarta-feira (9) que deve responder ao tarifaço de 50% imposto pelo mandatário dos Estados Unidos, Donald Trump, contra todas as importações provenientes do Brasil.


“Qualquer medida de elevação de tarifas de forma unilateral será respondida à luz da Lei brasileira de Reciprocidade Econômica”, diz uma mensagem divulgada pelo petista em seu perfil no X.


Aprovada por unanimidade na Câmara e no Senado, a lei foi sancionada em abril deste ano. Ela permite ao governo brasileiro retaliar tarifas impostas por outros países. Após o anúncio das medidas, parlamentares governistas passaram a defender o uso dessa lei.


A possibilidade de quebra de patentes de medicamentos e defensivos agrícolas foi apontada como a principal ferramenta de barganha em meio à guerra tarifária global iniciada pelos Estados Unidos.


Com a lei, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério de Indústria e Comércio terá poderes para suspender concessões comerciais e de investimentos em resposta a países ou blocos econômicos que impactam negativamente a competitividade dos produtos nacionais.


A Camex também poderia adotar medidas de restrição às importações e suspender concessões, patentes ou remessas de royalties, além de aplicar taxações extras sobre os países a serem retaliados.


“A soberania, o respeito e a defesa intransigente dos interesses do povo brasileiro são os valores que orientam a nossa relação com o mundo”, acrescenta a nota, destacando que o processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por golpe de Estado é “competência apenas da Justiça Brasileira e não está sujeito a nenhum tipo de ingerência ou ameaça que fira a independência das instituições nacionais”.


O pronunciamento foi divulgado após uma reunião de emergência de Lula com ministros para discutir a crise com os EUA. “O Brasil é um país soberano, com instituições independentes e que não aceitará ser tutelado por ninguém”, diz a nota, ressaltando que “todas as empresas nacionais e estrangeiras estão submetidas à legislação brasileira”.



Créditos: Isto É e Exame

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