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Lula perde apoio de lulistas e nordestinos, e desaprovação vai a 51%, diz PoderData

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 29 de jan.
  • 2 min de leitura
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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entrou na 2ª metade do seu mandato com rejeição recorde e perda de apoio em grupos que o ajudaram a se eleger em 2022. Dados da pesquisa PoderData realizada de 25 a 27 de janeiro de 2025 mostram que 51% dos eleitores declaram “desaprovar” a gestão petista, enquanto 42% dizem “aprovar”.

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É a 3ª vez desde a posse, em janeiro de 2023, que a taxa de desaprovação supera a de aprovação. Desta vez, entretanto, o cenário é mais crítico. A diferença entre as taxas é de 9 pontos percentuais e está fora da margem de erro do levantamento (de 2 pontos, para mais ou para menos).


Os recortes demográficos da pesquisa indicam que a queda na popularidade registrada na população geral está relacionada à perda de apoio do petista em grupos considerados esteios para o governo: quem votou no petista em 2022 e, em especial, os eleitores moradores do Nordeste.


Dentre os eleitores que declaram ter votado em Lula (PT) na eleição presidencial, 23% dizem agora desaprovar a gestão. Eram 10% no início do mandato. No período, a taxa dos que afirmam aprovar caiu de 87% para 73%.


Dentre os moradores da região Nordeste, considerada reduto eleitoral histórico do petista, os percentuais de desaprovação subiram 8 pontos percentuais desde a posse. Foram de 35% para 43%. No período, o grupo que afirma estar satisfeito com a gestão recuou de 55% para 51%.


O trabalho pessoal de Lula como presidente é considerado “bom” ou “ótimo” por 24% dos eleitores. Quando retornou ao Planalto pela 3ª vez, Lula era bem-avaliado por 43%. A taxa caiu 19 pontos percentuais e está no menor patamar desde a posse do petista, em janeiro de 2023.


Os eleitores que têm uma percepção negativa, "ruim" ou "péssima" do desempenho pessoal do chefe do Executivo somam 40%. Há 2 anos, eram 35%. Outros 3% não souberam responder.

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A aprovação ao 3º governo do presidente está em queda entre católicos e evangélicos. As taxas registradas nesta rodada da pesquisa são as piores desde a posse do petista, em janeiro de 2023.


Entre os eleitores que declaram se identificar como católicos, 48% afirmam aprovar a atual gestão. A taxa caiu 14 pontos percentuais em 2 anos. Na outra ponta, o percentual dos católicos que dizem desaprovar o governo Lula é de 43%. No início do mandato, era de 31%.


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O cenário no eleitorado que se declara evangélico sempre foi mais negativo para o atual presidente. Mas as curvas da trajetória desde a posse mostram uma variação também desfavorável a Lula.


Nesse estrato específico, 68% dos entrevistados dizem “desaprovar” o governo. Eram 56% em janeiro de 2023 –uma alta de 12 pontos percentuais.


A taxa de aprovação ao governo no meio evangélico somava 31% no início do mandato petista e, agora, está em 26%. Recuou 5 pontos percentuais.

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Há 24 meses, a diferença entre os que desaprovavam e aprovavam era de 25 pontos percentuais. Hoje, a desvantagem é de 42 pontos percentuais.


Esse desempenho ruim entre evangélicos se deu apesar de Lula ter se esforçado para incluir termos religiosos em seus discursos públicos. Em 2023 e 2024, ele usou 462 vezes (pelo menos) expressões como “fé”, “Jesus”, “Cristo”, “Deus” e “cristão”.


Créditos: Poder360

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