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Lula diz que irá reconhecer resultado da eleição na Venezuela

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 31 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (30) que irá reconhecer o resultado da eleição na Venezuela, realizada no último domingo (28). “Lógico que eu vou reconhecer, a hora que for consagrada a vitória”, disse o presidente, em entrevista à TV Centro América.

 

Segundo Lula, é preciso que as autoridades da Venezuela apresentem as atas das eleições para resolver o impasse entre oposição e situação no país.


O ex-deputado federal José Dirceu (PT) usou suas redes sociais, nesta terça-feira, 30, para parabenizar o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, pela reeleição. O petista ainda disse que o sistema eleitoral venezuelano conta com voto impresso, além de ser “seguro e inviolável”.


“O presidente Nicolás Maduro foi proclamado o vitorioso nas eleições venezuelanas e cumprirá seu novo mandato”, escreveu Dirceu. O ex-ministro de Lula, preso na Operação Lava Jato e acusado de ser um dos idealizadores o Mensalão, disse que o sistema venezuelano é seguro porque “há fiscais em todas as sessões”.

 

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela ainda não divulgou as atas para comprovar o resultado anunciado nas eleições, que deu vitória a Maduro com 51,21% dos votos, contra 44% para Edmundo González, segundo o CNE.

 

A oposição venezuelana, diversos países e organismos como a ONU e a Organização dos Estados Americanos (OEA) questionam a lisura do pleito e pedem a publicação das atas que permitem que os votos sejam auditados.

 

Por sua vez, o governo de Nicolás Maduro acusa a oposição e alguns países de incitarem um suposto golpe de Estado na Venezuela contra o resultado eleitoral. 


Com gritos de "liberdade, liberdade!", milhares de opositores saíram às ruas da Venezuela nesta terça-feira (30) para reivindicar a vitória nas eleições presidenciais do opositor Edmundo González Urrutia, que por sua vez pediu que o povo não seja reprimido, após protestos que deixaram pelo menos 12 mortos e centenas de presos.


Diplomatas estrangeiros credenciados em Caracas tiveram acesso a um plano do regime que incluiria a prisão de 150 dirigentes políticos, incluindo María Corina Machado, seu candidato a presidente, Edmundo González, a ex-deputada Delsa Solórzano, uma das coordenadoras da campanha, e Juan Pablo Guanipa, ex-vice-presidente da Assembleia Nacional.


Confira no vídeo abaixo a fala de Lula sobre o processo eleitoral da Venezuela, sequenciada pelas análises do analista de política internacional da CNN Brasil, Lourival Sant'Anna, e do jornalista do UOL Ricardo Kotscho, que foi secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da República durante o primeiro governo Lula.



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