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Lula chama de “monstros” bebês que nascem após estupro

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 19 de jun. de 2024
  • 2 min de leitura
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou nesta terça (18) que o Congresso esteja discutindo o projeto de lei antiaborto, que equipara o procedimento realizado após a 22ª semana com o crime de homicídio. Ele reafirmou ser contra a prática e afirmou que bebês que nascem de um ato de estupro são como “monstros”.

 

A discussão teve o regime de urgência na Câmara dos Deputados aprovado na semana passada e agora está pendente da decisão do presidente da casa, Arthur Lira (PP-AL), de pautá-la para votação no plenário.

 

O avanço do projeto passou a ser fortemente criticado por movimentos sociais e parte da mídia, e já há negociações no Legislativo para adiar a votação para após as eleições municipais.

 

Para Lula, a discussão está sendo levada de um modo “banal” e que precisa ser mais madura. Ele afirma que as mulheres precisam ter o direito de decidirem se querem ou não levar adiante uma gestação fruto de um abuso.

 

“Por que uma menina é obrigada a ter um filho de um cara que estuprou ela? Que monstro vai sair do ventre dessa menina? Então essa é uma discussão mais madura, não é banal como se faz hoje” , disparou Lula em entrevista à rádio CBN.

 

A deputada Júlia Zanatta (PL-SC) afirmou que Lula “quer condenar os bebês à pena de morte” por que, segundo ela, para o presidente as crianças serão “monstros”.

 

Dr. Frederico (PRD-MG), deputado federal, também criticou o petista. “Não, Lula, um bebezinho inocente não é um monstro! Monstros são os estupradores e outros bandidos que, na prática, vocês tanto defendem”.

 

Já o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) chamou o presidente de “diabólico”.

 

A Câmara dos Deputados aprovou, na 4ª feira (12), um requerimento de urgência para o PL 1.904 de 2024. Com a aprovação da urgência, a matéria pode ser votada diretamente pelo plenário, não precisando ser discutida nas comissões temáticas da Casa Baixa.

 

A relatoria do texto deve ficar sob responsabilidade de uma deputada do Centrão, grupo de partidos sem coloração ideológica clara.


Créditos: Gazeta do Povo

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