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João Campos desmente rumores de rompimento com o PT por conta de eventual palanque duplo em 2026

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 18 de jul.
  • 2 min de leitura
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O prefeito do Recife, João Campos, declarou à imprensa esta quinta-feira após evento no Morro da Conceição, que tem uma “relação com o presidente Lula que não é de conveniência eleitoral ou de palanque. É uma relação politica madura”.


Campos se referia a  rumores surgidos nos últimos dias sobre a possibilidade de rusgas entre o PSB e o PT caso o presidente Lula decida optar por dois palanques em Pernambuco na eleição do próximo ano, na qual o prefeito deverá enfrentar a governadora Raquel Lyra.


Sobre o tratamento que Lula tem dado à governadora, ele elogiou a postura do presidente : “o presidente Lula não persegue ninguém. Pelo contrário, ele é muito generoso – inclusive com o próprio Estado de Pernambuco.”


Na semana passada, a Revista Veja publicou uma matéria destacando que PSB considera encerrar a aliança nacional com o PT caso o presidente Lula tente garantir um palanque duplo para ele em Pernambuco em 2026.


“Se Lula optar por coligar o PT com ela, se chegar a esse ponto, acredito que nem projeto nacional vai ter”, afirmou um importante interlocutor dos socialistas. Para eles, será necessário, primeiro, garantir o alinhamento no Estado para, só depois, discutir os posicionamentos em outras localidades, como São Paulo, e até mesmo no Palácio do Planalto.


A avaliação foi feita após o próprio Lula fazer acenos aos dois lados mais de uma vez, inclusive durante a convenção nacional do PSB, que elegeu João Campos como novo presidente da sigla.


Em 2006, Lula conseguiu garantir um palanque duplo no estado ao apoiar as candidaturas de seus ex-ministros Humberto Costa (PT) e de Eduardo Campos (PSB), pai de João Campos, contra Jarbas Vasconcelos (MDB). Para o PSB, no entanto, os contextos não podem ser comparados, já que Raquel Lyra não esteve na base do governo em nenhum momento.


Justamente por isso, os socialistas não acreditam que os petistas tentem a mesma estratégia em 2026 e dizem que a proximidade do presidente com a governadora é apenas por questão de civilidade, garantida pelos cargos que ocupam, independentemente de partido.


Apesar de a definição formal do PT ser a de integrar a base da gestão Campos, uma ala da legenda faz parte do governo de Raquel Lyra no Estado. Figuras como a senadora Teresa Leitão estão mais próximas do prefeito, enquanto isso, o senador Humberto Costa e o deputado estadual João Paulo, ex-prefeito de Recife, estão juntos da governadora.


Créditos: Blog do Elielson e Revista Veja

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