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Hugo Motta e Davi Alcolumbre cancelam sessões no Congresso em meio a protestos da oposição

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 5 de ago.
  • 2 min de leitura
Davi Alcolumbre (E), presidente do Senado e Hugo Motta (D), presidente da Câmara
Davi Alcolumbre (E), presidente do Senado e Hugo Motta (D), presidente da Câmara

Os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (UniãoAP), cancelaram as sessões previstas nas duas Casas para os dias 5 e 6 de agosto.


Os dois parlamentares não compareceram ao Congresso durante a tarde, quando a oposição ocupou os plenários das duas Casas e obstruiu os trabalhos em protesto contra a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).


Durante as manifestações, deputados e senadores pressionaram pela inclusão do pedido de impeachment de Moraes e da anistia aos condenados do 8 de janeiro na pauta do Congresso.


Mais cedo, em nota, Alcolumbre reclamou dos parlamentares da oposição, pediu a desobstrução do plenário para retomada dos trabalhos, mas não sinalizou possibilidade de pautar o pedido de impeachment.


Pelas redes sociais, Motta disse que conversará com os líderes amanhã para tratar da pauta, “que será definida com base no diálogo e no respeito institucional”.


“Acompanho a situação em Brasília desde as primeiras horas do dia de hoje, inclusive o que vem acontecendo agora à tarde no plenário da Câmara”, disse o deputado pelo X. “O Parlamento deve ser a ponte para o entendimento.”


Depois da mobilização dos deputados da oposição, Motta antecipou seu retorno a Brasília, apesar de ter inicialmente previsto permanecer em viagem até a quarta-feira, 6.


Segundo Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara, Motta entrou em contato para discutir as obstruções e recebeu a informação de que a oposição manteria a mobilização em revezamento durante a madrugada.


Sóstenes afirmou que no Senado, líderes reclamam da falta de diálogo com Alcolumbre há mais de 15 dias, justificando a ocupação das mesas diretoras.


Está agendada para a manhã da quarta-feira 6, uma reunião de líderes, mas a oposição sinalizou que não participará caso não haja compromisso de diálogo conjunto entre Motta e Alcolumbre. Sóstenes defendeu que ambos devem se comprometer a discutir as reivindicações da oposição.


O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), afirmou nesta 3ª feira (5) que seu partido e o União Brasil irão aderir à oposição e obstruir as votações na Câmara e no Senado. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disse que o seu partido decidiu adotar “obstrução total” contra todas as pautas da Câmara e do Senado.



Créditos: Revista Veja e Revista Oeste

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