Governo suspende iniciativa do IBGE que gerou crise com servidores
- Jason Lagos
- 30 de jan.
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O Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) anunciou nesta quarta-feira (29) a suspensão da Fundação IBGE+, iniciativa que deflagrou uma crise interna no órgão de estatísticas do governo.
O clima no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou turbulento após o presidente Marcio Pochmann propor criar a Fundação IBGE+, batizada internamente pelos funcionários de IBGE paralelo. O estatuto de criação da fundação previa a possibilidade de parcerias e contratos com entidades privadas.
Em nota à imprensa, o Planejamento informou que resolveu, em conjunto com o instituto, suspender a iniciativa da Fundação de Apoio à Inovação Científica e Tecnológica do IBGE (IBGE+), “proposta apoiada pelo MPO, para o desenvolvimento institucional e a ampliação das fontes de recursos para o IBGE.”
Após afirmar que o IBGE é um órgão basilar na geração e na análise de dados do país, a pasta afirmou ainda que dará apoio orçamentário ao órgão para a formulação do Censo Agropecuário, Florestal e Aquícola.
Na semana passada, o IBGE anunciou nomes de dois novos diretores após os titulares anteriores deixarem o instituto em meio à crise. No total, quatro diretores pediram para deixar o órgão este ano devido a problemas de relacionamento com Pochmann. Todos tinham sido nomeados pelo atual presidente.
No final do ano passado, o deputado federal Nikolas Ferreira anunciou que iria protocolar um pedido de CPI para investigar a gestão de Marcio Pochmann no instituto.
“Chega de maquiar a realidade. Lula colocou um petista fiel, Marcio Pochmann, no comando do IBGE para fabricar uma ‘realidade paralela’. Dados recentes do IBGE mostram desemprego de 6,1%, retirando da conta 4,4 milhões de desempregados, além de publicar que o Brasil atinge o menor índice de pobreza da história, mas com critérios alterados”, afirmou Nikolas Ferreira.
Créditos: InfoMoney e Metrópoles




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