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Governo Raquel Lyra reduz gastos com alimentação no Palácio do Campo das Princesas em 76%

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 27 de dez. de 2023
  • 2 min de leitura

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O governo Raquel Lyra reduziu os gastos com alimentação no Palácio do Campo das Princesas em 76%. O valor total economizado foi de R$ 933,9 mil.

Os dados são do sistema E-fisco, disponibilizado à população através do Portal da Transparência do Poder Executivo estadual. Em 2022, as despesas com alimentação no Palácio somaram R$ 1,23 milhão. Em 2023, o valor foi reduzido para R$ 296 mil.

Os principais gastos com alimentação no Palácio do Campo das Princesas no ano passado foram com carnes diversas (bovina, aves e peixes), totalizando um gasto de R$ 474 mil. Em 2023, esse valor foi reduzido para R$ 145 mil.

Outro gasto que se destacou no âmbito do Palácio do Campo das Princesas foi com itens de “mercearia e frios”, não especificados no Portal da Transparência, que totalizaram gastos de R$ 284 mil em 2022. Esse ano, esses itens somaram despesa de R$ 70 mil.

A governadora Raquel Lyra atribuiu à decisão pessoal a racionalização do uso dos recursos públicos em recepções e eventos festivos no Palácio.

No início do ano, Raquel Lyra decretou a racionalização dos gastos na tentativa de reverter a situação de caixa no início do governo: a nova gestão reclamou de um déficit orçamentário de R$ 567 milhões em 2022 e um aperto orçamentário decorrente da redução da principal receita, o ICMS, além do aumento de gastos com pessoal.

Ano passado, Pernambuco teve, segundo o Tesouro Nacional, o maior aumento de gastos com pessoal do Brasil: 22%. Em relação ao ano passado, a receita real do ICMS deve fechar 2023 com uma redução de R$ 1,0 bilhão.

A governador Raquel Lyra não deve recuar na decisão de elevar a alíquota do ICMS, a partir de janeiro de 2024, como pediu o presidente da Alepe, a CDL e a Fiepe, em manifestações recentes.

Das 27 unidades federativas do País, incluindo os 26 estados e o Distrito Federal, 20 estados aumentaram o modal e 7 não aumentaram. O maior modal será do Maranhão, que chegará a 22%, seguida do Piauí (21%).

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