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Gestão Fábio Aragão vai depender do governo Raquel Lyra para entregar obras de maior impacto

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 6 de jul. de 2023
  • 2 min de leitura

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Após trinta meses de gestão, completados no final do mês passado, o prefeito Fábio Aragão tem diversos feitos positivos a mostrar, como a organização financeira do município, pagamento em dia do funcionalismo, um maior cuidado com os equipamentos públicos, em relação à gestão anterior, e uma imagem pessoal positiva. Entretanto, ainda faltam ao governo entregas de maior impacto.


No último ano do governo Paulo Câmara, como parte da negociação que levou ao apoio do candidato palaciano Danilo Cabral (PSB), foram acertadas ações governamentais relevantes em Santa Cruz do Capibaribe, que incluíam a cobertura da Central das Feiras e a construção de um novo matadouro público. A derrota de Danilo Cabral, entretanto, comprometeu o cumprimento do acordo.


Prestes a entregar o governo à oposicionista Raquel Lyra, Paulo Câmara deixou de atender a muitos dos compromissos assumidos pelo Palácio com seus aliados, praticamente "raspando" o dinheiro em caixa para obras de infraestrutura já agendadas, e transferindo grandes somas para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, então ocupada por Geraldo Júlio.


Sem a verba prometida, apesar de anunciada pelo secretário Marcelo Cumaru como "estando em caixa", os trabalhos de cobertura da Central de Feiras mal começaram, criando graves problemas para os feirantes que deixaram o local para ir temporariamente para o Cabana Club. Quanto à construção do novo matadouro, o plano sequer saiu do papel.


Eleita Raquel Lyra governadora, com o apoio em segundo turno de Fábio Aragão, a gestão municipal tentou garantir a manutenção do convênio para a cobertura da Central de Feiras e os recursos para a construção do matadouro, mas só conseguiu do governo do Estado um compromisso com a primeira obra. Ainda assim, os trabalhos estão acontecendo em ritmo lento.


Ainda sem uma parceria "azeitada" com o novo governo estadual, o prefeito Fábio Aragão tentou garantir a entrega de obras relevantes por meio de operações de crédito com a Caixa Econômica Federal, primeiro para a construção de um hospital, depois para a pavimentação de ruas e a construção do matadouro. O projeto do hospital foi rejeitado pela Câmara de Vereadores, enquanto o de infraestrutura está em vias de ser também rejeitado.


Sem esperanças de realizar operações de crédito via autorização da Câmara, e sem contar com recursos que sobrem das despesas correntes, sobretudo com a folha de pagamento, que consome atualmente mais de 60% da receita do município, a Prefeitura passa a depender de convênios com o governo Raquel Lyra para poder fazer entregas de maior porte.


Outra poderia ser a situação da gestão Fábio Aragão, no tocante a obras de maior visibilidade, se o deputado Eduardo da Fonte estivesse conseguindo emendas e convênios de âmbito federal para o município, tal como fez no governo de Toinho do Pará e no primeiro mandato de Edson Vieira, mas, surpreendentemente, isso não está acontecendo.

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