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Fitch eleva nota de crédito do Brasil citando reformas do governo Bolsonaro

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 27 de jul. de 2023
  • 2 min de leitura

A agência de classificação de risco de crédito Fitch elevou nesta quarta-feira, 26, o rating do Brasil de ‘BB-‘ para ‘BB’, com Perspectiva Estável.


Segundo a Fitch, a elevação do rating do Brasil reflete o “desempenho macroeconômico e fiscal acima do esperado em meio a choques sucessivos nos últimos anos, políticas proativas e reformas que permitiram isso”.


Em seu relatório, a agência de classificação de risco citou várias reformas realizadas pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “importantes avanços políticos”, fundamentais para obter essa melhora na nota de crédito.


Entre as medidas tomadas pelo Executivo anterior, a Fitch destacou a reforma da previdência ou a independência do Banco Central do Brasil (BCB), graças as quais o Brasil vai conseguir “enfrentar desafios econômicos e fiscais”.


Segundo a Fitch, “o novo governo esquerdista de Lula defende um afastamento da agenda econômica liberal dos governos anteriores”.


No entanto, graças ao Congresso formado por parlamentares majoritariamente liberais e conservadores, “a Fitch espera que o pragmatismo e os freios e contrapesos institucionais mais amplos evitem desvios radicais de macro ou micropolítica”.


“Parece improvável que Lula busque grandes reversões das reformas liberais promulgadas nos últimos anos (por exemplo, reforma trabalhista, privatização da Eletrobras), ou será incapaz de fazê-las devido a freios e contrapesos (por exemplo, o projeto de lei do saneamento, tentativas de mudanças que foram bloqueadas pelo Congresso)”,escreveu a Fitch.


A agência lançou um alerta sobre as contas públicas brasileiras, que por causa dos maiores gastos decididos pelo governo Lula estariam “se deteriorando em 2023 após uma melhora anterior, prevendo que a relação entre dívida pública e Produto Interno Bruto (PIB) aumente, mesmo que em “um ritmo mais lento do que o esperado”.


A Fitch também salientou a importância do trabalho do Banco Central do Brasil em manter a política monetária “prudente”, mesmo com “as críticas explícitas de Lula ao BC“, que não conseguiram “introduzir grandes mudanças na estrutura de metas de inflação“.


Graças a independência do BC do governo, “as expectativas de inflação estão melhorando após alguns nervosismos anteriores”, concluiu a agência.


Ao celebrar a melhora na classificação de risco do Brasil, a senadora Tereza Cristina (PP-MS) relembrou que o “grau de investimento” foi perdido no governo Temer e que a agência Fitch, responsável pela análise, foi só elogios ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, inimigo público nº 2 de Lula.


Créditos: Revista Oeste e Diário do Poder

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