Europa gira à direita em derrota para governos francês e alemão
- Jason Lagos
- 10 de jun. de 2024
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A direita saiu como a grande vitoriosa das eleições para o Parlamento Europeu, finalizadas neste domingo (9). Segundo as projeções atualizadas às 21h pela comissão eleitoral, o Partido Popular Europeu manteve a maior bancada no Legislativo da União Europeia e conquistou mais 13 cadeiras, ficando com 189 deputados.
Outros grupos nacionalistas avançaram no parlamento. Ganharam assentos o Identidade e Democracia e os Reformistas e Conservadores Europeus. Com a nova composição, os deputados de direita e centro-direita serão 402 do total de 720, domínio de 56%. Eram 396 antes.
De centro-direita, o Partido Popular Europeu é o mesmo de Ursula von der Leyen, atual presidente da Comissão Europeia. O resultado favorece a sua reeleição. O bom desempenho dos grupos de direita é uma derrota para os governos francês e alemão.
Como reação, o presidente da França, Emmanuel Macron, dissolveu o parlamento como resposta e convocou novas eleições. Já o primeiro-ministro da Bélgica, Alexander De Croo, anunciou a sua renúncia ao cargo.
Atualmente, os eurodeputados –como são chamados os deputados da União Europeia– de mais de 200 partidos nacionais estão alocados em 7 diferentes grupos do Parlamento Europeu conforme o seu respectivo pensamento político.
Para o mandato de 2024 a 2029, foram eleitos 50 que ainda não têm um grupo definido. Isso significa que os alinhados à direita podem crescer ainda mais no Parlamento.
Para os eurodeputados fazerem parte de um grupo, precisam estar alinhados politicamente, podendo haver parlamentares de nacionalidades distintas na mesma sigla defendendo as mesmas pautas.
Créditos: Poder360
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