Esquerda admite dificuldade de mobilização e articula atos em março
- Jason Lagos
- 27 de fev. de 2024
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Organizações que atuam nos movimentos sociais e lideranças de partidos de esquerda admitem que o campo bolsonarista tem hoje mais capacidade de mobilização e preparam uma “jornada de mobilizações” em março para tentar dar uma resposta ao ato em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizado neste domingo, 25, na Avenida Paulista.
As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reúnem organizações como MST, MTST, CMP e UNE, se reunirão esta semana para avaliar o ato de domingo e definir a estratégia para as mobilizações de março.
A ideia é fazer uma série de eventos a partir do dia 8 de março e encerrar a jornada com um ato no dia 24. Ainda não está definido se será convocada uma manifestação única na Avenida Paulista ou atos em várias cidades pelo Brasil.
Uma ala defende a realização de atos pulverizados por entender que a esquerda não tem a “retaguarda” de empresários do agronegócio que teriam contribuído para trazer caravanas do interior de São Paulo.
“O Bolsonaro foi derrotado eleitoralmente, mas o bolsonarismo segue muito forte. O campo da esquerda continua com dificuldade de mobilizar, ainda mais sendo governo. A esquerda priorizou as disputas eleitorais”, disse Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares e integrante da Frente Brasil Popular.
Créditos: CNN Brasil
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