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Entorno de Tarcísio pede distância de Bolsonaro e candidatura em fevereiro

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • há 5 minutos
  • 2 min de leitura
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A aposta dos interlocutores próximos é de que a candidatura a de Flávio Bolsonaro não irá adiante


O entorno do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defende um afastamento, sem pressa e com cautela, da família Bolsonaro e projeta um anúncio da candidatura ao Palácio do Planalto entre o final de fevereiro e o começo de março.


A aposta entre esses interlocutores próximos ao governador é de que a candidatura a presidente de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) não irá adiante e que a família Bolsonaro blefa ao lançar o senador, que tenta manter a narrativa de perseguição política com a defesa da anistia, controlar politicamente a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro e, principalmente, "precificar" o valor de um Bolsonaro na urna eletrônica em 2026 para, aí sim, colocar seu apoio na mesa de negociação.


Como a previsão é de que Flávio não levará a candidatura até o fim, a expectativa é de que Tarcísio aproveite esse tempo para jogar parado e promover o que alguns de seus aliados têm defendido: a de que haja um afastamento cuidadoso, mas sem pressa e sem pausa de seu nome do da família Bolsonaro.


Foi esse o sentido, segundo seus aliados, da fala de Tarcísio nesta segunda-feira (8) sobre a candidatura Flávio após três dias de silêncio. Ele afaga a família ao manifestar apoio a Flávio, mas se afasta dela ao dizer que haverá outras candidaturas.


Essa leitura parte da perspectiva no entorno de Tarcísio de que o eleitor em 2026 não quer um candidato de oposição a Lula com sobrenome Bolsonaro, ou um perfil parecido com o de Bolsonaro. Assim como não gostaria de dar mais um mandato a Lula. Segundo pesquisas que chegam ao governador, esses perfis jogariam o país em uma agenda para o passado.


As pesquisas também têm apontado que a alta taxa de desconhecimento nacional de Tarcísio, aliada a uma baixa rejeição, o tornam um candidato favorito para derrotar Lula, justamente porque o petista tem uma alta taxa de conhecimento e uma alta rejeição também.


Essa leitura é compartilhada também pelo partido de Tarcísio, o Republicanos, cujo presidente, Marcos Pereira, rejeitou comparecer na reunião com Flávio e caciques do Centrão na noite desta segunda-feira.



Créditos: CNN Brasil

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