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Embaixada dos EUA reforça nota de Donald Trump sobre perseguição a Jair Bolsonaro; Itamaraty reage

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 9 de jul.
  • 2 min de leitura
Nesta segunda-feira, 7, Trump pediu para que "deixem Bolsonaro em paz"
Nesta segunda-feira, 7, Trump pediu para que "deixem Bolsonaro em paz"

A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil anunciou, nesta quarta-feira, 9, que reforça a declaração do presidente americano Donald Trump em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).


Em nota, a embaixada americana disse que Bolsonaro e sua família têm sido "fortes parceiros" dos norte-americanos, e armou que a "perseguição política contra ele, sua família e seus apoiadores é vergonhosa e desrespeita as tradições democráticas do Brasil".


Nesta segunda-feira, 7, Trump pediu para que "deixem Bolsonaro em paz", e chamou os processos judiciais contra o ex-presidente brasileiro de "perseguição" e "caça às bruxas". No dia seguinte, também nas redes sociais, Trump voltou a defender Bolsonaro com os mesmos argumentos.


"Jair Bolsonaro e sua família têm sido fortes parceiros dos Estados Unidos. A perseguição política contra ele, sua família e seus apoiadores é vergonhosa e desrespeita as tradições democráticas do Brasil. Reforçamos a declaração do presidente Trump. Estamos acompanhando de perto a situação. Não comentamos sobre as próximas ações do Departamento de Estado em relação a casos especícos", diz a nota.


O Ministério das Relações Exteriores convocou, nesta quarta-feira (9), o encarregado de negócios dos Estados Unidos, Gabriel Escobar, para prestar esclarecimentos sobre a nota publicada pela embaixada norte-americana. O gesto é uma sinalização pública de insatisfação com a postura adotada por Washington.


A nota da embaixada americana, que normalmente evita comentar processos internos de outros países, foi considerada uma grave interferência nos assuntos domésticos do Brasil.


Também ecoando as palavras de Donald Trump contra Alexandre de Moraes, a deputada norte-americana María Elvira Salazar, do Partido Republicano, afirmou ontem, em uma publicação nas redes sociais, que “o que está acontecendo no Brasil é uma vergonha” e acusou Moraes de atuar politicamente contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.


“Os socialistas radicais e juízes ativistas, como Alexandre de Moraes, estão usando os tribunais como arma para silenciar Jair Bolsonaro, porque têm medo da vontade do povo”, escreveu. Para ela, trata-se de um “ataque político tirado diretamente do manual socialista”. A deputada concluiu sua manifestação com a frase: “Tirem as mãos de Bolsonaro!”.


Salazar é coautora do projeto de lei “No Censors on Our Shores Act” (Lei Sem Censores em Nossas Costas), apresentado no Congresso dos Estados Unidos em fevereiro de 2025. A proposta prevê sanções contra autoridades estrangeiras que, segundo o texto, atuem para suprimir a liberdade de expressão em seus países.


Embora Moraes não seja citado no texto do projeto, ele tem sido mencionado em declarações públicas dos autores da proposta como alvo potencial da medida.


A parlamentar norte-americana é uma das principais aliadas de Eduardo Bolsonaro no Congresso dos EUA. Ao lado de outros republicanos, tem criticado decisões do STF brasileiro e buscado internacionalizar a pauta.



Créditos: O Globo e Metrópoles

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