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Em meio a julgamento de Bolsonaro no STF, Tarcísio de Freitas articula por anistia

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 2 de set.
  • 2 min de leitura
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O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no processo da suposta trama golpista começa nesta terça-feira (2), no Supremo Tribunal Federal (STF), em meio à intensificação das articulações do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pelo projeto da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.


Segundo aliados de Tarcísio, embora o governador esteja atuando para ajudar a viabilizar a proposta dentro do Congresso Nacional, a tendência é que o afilhado político de Bolsonaro evite se expor, de modo a ter que fazer comentários sobre a atuação dos ministros do Supremo durante as sessões de julgamento.


Nesta terça, enquanto o STF começa o julgamento do chamado “núcleo crucial” das investigações sobre a suposta tentativa de golpe de Estado por Bolsonaro e outros sete aliados, o governador deve ir a Brasília para buscar diálogo com parlamentares sobre a PEC da Anistia.


A expectativa é que ele se encontre com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que é de seu partido e tem sido pressionado por bolsonaristas a pautar o projeto de lei. Os dois já conversaram sobre o tema por telefone nessa segunda-feira (1º) — Motta tem dito que não há clima para aprovar anistia ampla e irrestrita.


Também nesta segunda-feira (1º), véspera do julgamento, o governador de São Paulo se reuniu com o presidente nacional do seu partido, Marcos Pereira (foto), para falar sobre a tramitação do projeto de anistia, que tem enfrentado entraves para avançar no Congresso.


De acordo com alguns aliados, a decisão de Tarcísio e de Marcos Pereira em publicizar a articulação pela anistia teria como pano de fundo o objetivo de “blindar” Motta. O endosso público de figuras como o governador e dirigentes partidários diminuiria o peso da decisão de pautar o projeto.


O projeto de lei prevê a anistia para os envolvidos nos atos do 8 de Janeiro, e a expectativa de bolsonaristas é que ele também sirva para ajudar o ex-presidente, que é réu por tentativa de golpe de Estado no STF.


O ex-presidente Jair Bolsonaro não deve comparecer ao seu julgamento no STF. A decisão foi comunicada por seus advogados, que alegam problemas de saúde como o principal impedimento para a ida do ex-presidente.


Segundo a defesa, composta pelos advogados Celso Vilardi e Paulo Cunha Bueno, Bolsonaro manifestou desejo de estar presente, mas prevaleceu a orientação médica e jurídica. Os advogados informaram que ele enfrenta crises recorrentes de soluços, que em alguns momentos levam a vômitos, além de seguir tratamento para hipertensão e refluxo.



Créditos: Metrópoles e Revista Oeste

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