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Em entrevista, Silas Malafaia chama Bolsonaro de 'omisso' e 'covarde'

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 9 de out. de 2024
  • 2 min de leitura
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O pastor Silas Malafaia expressou uma profunda desilusão com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, publicada nesta terça-feira, 8, Malafaia acusa Bolsonaro de ter se omitido durante as eleições municipais de São Paulo.

 

O religioso alegou que o ex-presidente “temia uma derrota” do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), para Pablo Marçal (PRTB). Tanto o partido de Bolsonaro, o PL, quanto o ex-presidente apoiaram a chapa de Nunes, cujo vice é o Coronel Mello Araújo (PL) — indicação de Bolsonaro.

 

Além disso, em Curitiba, Bolsonaro manifestou apoio a Eduardo Pimentel (PSD), mas assistiu em silêncio à ascensão da também integrante da direita Cristina Graeml (PMB).

 

Para Malafaia, tal conduta reflete a dependência do ex-presidente de aprovações de redes sociais, fato que não seria compatível com a conduta de um líder.

 

"Jair Messias Bolsonaro, para mim, é a maior decepção. Um político é conhecido por seus posicionamentos, e, assim, ele passou a mensagem de que não é confiável”, começou Malafaia. “Quem vai fazer aliança com alguém assim? O que ele fez em São Paulo e no Paraná [Curitiba] é um absurdo. Isso não é papel de um líder da direita de nível maior. Que porcaria de líder é esse?”

 

Por outro lado, Malafaia elogiou o governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, considerando-o um potencial candidato à Presidência em 2026. “Um líder não segue o povo que lidera. Um líder guia e caminha à frente”, afirmou.

 

Além disso, Malafaia expressou satisfação com o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), que se distanciou de Marçal depois da revelação de um laudo médico falso contra Guilherme Boulos. Malafaia considerou a atitude uma demonstração de caráter.

 

Contudo, Malafaia lamenta a falta de apoio de figuras como Magno Malta e Marco Feliciano, que não se posicionaram contra Marçal. Ele também criticou Nikolas Ferreira (PL-MG) por sua postura ambígua durante as eleições.


Ainda nesta terça-feira, Jair Bolsonaro optou por arrefecer o caso e disse que é importante todas as frentes da direita se unirem em prol da eleição de Ricardo Nunes e derrotar Guilherme Boulos na corrida à Prefeitura de São Paulo.


"Eu amo o Malafaia. Ninguém critica mulher feia. Ele ligou a metralhadora, mas isso passa" disse Jair Bolsonaro ao jornal O Globo.


À noite, o governador Tarcísio de Freitas (São Paulo) saiu em defesa de Bolsonaro, a quem classificou como maior liderança política, e defendeu união da direita.


“Bolsonaro é nossa maior liderança política, é quem deu voz ao sentimento do brasileiro e, apesar das crises que enfrentou, deixou um legado calcado em medidas estruturantes”, disse, em postagem nas redes sociais. O texto de Tarcísio foi compartilhado pelo próprio Bolsonaro para seu contatos.


“Temos maturidade! Vamos seguir em frente”, afirmou Malafaia à noite à Folha.

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