Donald Trump dá ultimato ao Hamas e exige liberação de reféns israelenses

Por meio de uma mensagem postada nas redes sociais, nesta quarta-feira (5), o presidente dos EUA, Donald Trump, deu um "ultimato" ao grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza, exigindo a libertação imediata dos reféns israelenses.

O texto vem dias após o término da primeira fase do cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista, que se encerrou oficialmente no último sábado (1º).

Trump destacou que está "mandando a Israel tudo o que precisam para terminar o serviço", em referência ao apoio militar americano na campanha de Israel contra o Hamas, que destruiu o território palestino e deixou milhares de mortos.

"Libertem todos os reféns agora, não depois, e devolvam imediatamente todos os corpos das pessoas que vocês assassinaram, ou ACABOU para vocês", afirmou o presidente dos EUA, referindo-se também aos restos mortais de israelenses mantidos pelo Hamas.

"Somente pessoas doentes e perversas mantêm corpos, e vocês são doentes e perversos! Este é o último aviso! Para a liderança [do Hamas], agora é a hora de deixar Gaza, enquanto vocês ainda têm uma chance", diz o post.

"Para o Povo de Gaza: Um belo Futuro os aguarda, mas não se vocês mantiverem Reféns. Se vocês fizerem isso, vocês ESTARÃO MORTOS! Tomem uma decisão INTELIGENTE", conclui Trump.

A administração Trump tem mantido conversações diretas com o Hamas sobre a libertação dos reféns norte-americanos detidos em Gaza e a possibilidade de um acordo mais amplo para acabar com a guerra. A informação foi divulgada pelo portal norte-americano de notícias Axios, que cita “duas fontes com conhecimento direto das discussões”.

As conversações, encabeçadas pelo enviado presidencial dos EUA para assuntos de reféns, Adam Boehler, são inéditas. Os EUA nunca antes se envolveram diretamente com o Hamas, que foi considerado uma organização terrorista em 1997.

A Casa Branca confirma que a comitiva especial envolvida nas negociações em Gaza tem autoridade para falar com quem entender, incluindo o Hamas. Washington garante ainda que Israel foi consultado a respeito.

Créditos: Poder360