Diogo Moraes volta a ser líder do PSDB e vai substituir Débora Almeida nas comissões
- Jason Lagos
- 30 de set.
- 2 min de leitura

Foi deliberado na manhã desta segunda-feira (29), durante reunião da direção executiva do PSDB, que o deputado Diogo Moraes voltará a ser líder da legenda tucana na Assembleia Legislativa de Pernambuco, substituindo a deputada Débora Almeida.
Atualmente, Diogo e Débora integram a titularidade de duas das três principais comissões da Casa: Constituição, Legislação e Justiça; Finanças, Orçamento e Tributação, além da suplência de Administração Pública.
Foi decidido que o partido vai passar a agir de modo independente na Alepe e que Diogo vai assumir as funções antes exercidas por Débora. Com isso, a cadeira do PSB até então ocupada pelo neotucano, terá um novo nome indicado pelo bloco de oposição.
A bancada do PSDB na Alepe é composta por quatro parlamentares: Álvaro Porto, Débora Almeida, Diogo Moraes e Isaías Régis. Este último não participou do encontro de ontem.
A decisão de sair da base governista foi tomada, inicialmente, em agosto, mas devido a atropelos regimentais, só ontem foi efetivada, agora com os prazos estatutários cumpridos. Essa independência no Legislativo será por um curto período. Em março de 2026, será aberta a janela da troca partidária e, com isso, são esperadas as saídas dos deputados Izaías Régis e Débora Almeida.
A deputada Débora Almeida permanece no PSDB mas em abril deve deixar a legenda, na época da janela partidária, e se filiar ao PSD. Já Izaías Regis, outro tucano que apóia Raquel, deve se filiar ao PSD ou ao Podemos, partido aliado a Raquel. Os dois poderiam sair agora, alegando que o partido mudou de posição no estado, mas preferiram não correr risco de responderem a ação judicial.
O presidente da Assembleia e do PSDB estadual Álvaro Porto alfinetou a governadora Raquel Lyra ao falar sobre a decisão do partido de tirar a deputada Débora Almeida da liderança da legenda ne das principais comissões, das quais ela era titular.
“Raquel isolou o PSDB”- afirmou referindo-se ao fato da governadora ter tirado da legenda em um único dia todos os prefeitos a ela ligados e convencido os mesmos a se filiar ao PSD, seu atual partido. Por sinal, o PSD tem hoje 71 prefeitos, o maior número que uma legenda teve sozinha no Estado nas últimas décadas.
Créditos: Blog Cenário, Blog do Mário Flávio e Blog Dellas




Comentários