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Câmara mantém deputado Chiquinho Brazão preso

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 11 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura

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A Câmara dos Deputados manteve nesta 4ª feira (10), por 277 votos a favor e 129 votos contra, a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de mandar matar a ex-vereadora Marielle Franco (Psol-RJ). Eram necessário 257 votos favoráveis. A margem apertada já era esperada.

 

A Casa Baixa formou maioria no plenário para manter o congressista preso, em concordância com o relator Darci de Matos (PSD-SC). Mais cedo, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania) da Câmara deu parecer favorável ao relatório, com 39 votos a favor da permanência da prisão, 25 contrários e 1 abstenção.

 

Houve divergência entre governistas e o Psol, partido da ex-vereadora do Rio Marielle Franco, sobre a melhor estratégia para conseguir a manutenção da prisão de Brazão.

 

Enquanto o governo estimava que fosse mais fácil vencer com menos deputados votando, o Psol apostava que um quorum maior daria mais chances de vitória. Durante a semana, levantou-se a hipótese de que os deputados do Centrão não comparecessem à plenária.

 

O Psol passou a tarde desta 4ª costurando acordos com as lideranças partidárias. Por volta das 16h, depois do fim da reunião da CCJ, o partido estimava que 302 deputados votassem a favor da prisão de Brazão. Na reunião entre a líder da sigla, Érika Hilton (Psol-SP), e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não teve acordo.

 

Outros deputados do Psol tentaram apoio de siglas como União Brasil, PP e Republicanos. O máximo que os esquerdistas conseguiram foi a liberação das bancadas – quando os líderes permitem que os congressistas votem conforme suas convicções pessoais.

 

Momentos antes da votação, circulava uma lista de 270 deputados que votariam a favor da detenção de Brazão.

 

Ao todo, 41 deputados federais do PL (Partido Liberal), do União Brasil e do PP (Progressistas) votaram pela permanência de Chiquinho Brazão na prisão. Em proporção com os votos internos de cada sigla, o PP de Arthur Lira e Ciro Nogueira é o que apresentou a maior quantidade favorável à manutenção da prisão: foram 36% dos integrantes presentes do partido, o equivalente a 18 votos.

 

O União Brasil vem em seguida, com 28%, ou 16 votos. O PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, tem a menor quantidade: 7% (7 votos a favor).


Créditos: Poder360

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