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Crise no IBGE escala, com carta de 125 chefes contra Márcio Pochmann

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 22 de jan.
  • 2 min de leitura
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A crise interna no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pode aumentar por causa da publicação de uma carta aberta com 134 assinaturas de servidores. Entre eles estão 125 gerentes, gerentes substitutos ou coordenadores do IBGE, além de dois ex-diretores.


A carta é contra o presidente do IBGE, Marcio Pochmann. Ele é acusado, por parte dos servidores, de ter “posturas autoritárias e desrespeito ao corpo técnico da casa”.


Há duas semanas houve pedidos de demissão de dois diretores. Outros dois estão na iminência de também deixar o órgão mo mês de janeiro.


Divulgada na segunda-feira (20), a carta aponta que o “clima organizacional está deteriorado e as lideranças encontram sérias dificuldades para desempenhar suas funções”.


Os servidores dão “apoio e solidariedade aos diretores que pediram recentemente a exoneração de seus cargos por não concordarem com as práticas da gestão do presidente do IBGE, sr. Marcio Pochmann”.


Os funcionários estariam descontentes com uma decisão de Pochmann que visa criar a Fundação IBGE+. A iniciativa é encarada como uma espécie de organização paralela, que tiraria o protagonismo do próprio IBGE na condução das pesquisas do país.


Para os servidores, “a condução do IBGE com viés autoritário, político e midiático pela gestão Pochmann é a verdadeira causa da crise em que se encontra a instituição. Sua gestão ameaça seriamente a missão institucional e os princípios orientadores do IBGE, na medida em que impõe a criação da Fundação IBGE+ como única alternativa às demandas por recursos financeiros para a realização das pesquisas e projetos que compõem nossa agenda de trabalho”.


Criada em 2024, a Fundação IBGE+ é uma fundação pública de direito privado, vinculada ao IBGE, sendo responsável pelo Núcleo de Inovação Tecnológica do órgão e por apoiar pesquisas. Está vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e não ao Ministério do Planejamento e Orçamento, como o próprio IBGE.


Ao mesmo tempo que a crise avança internamente, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) vai reunir assinaturas para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) a fim de investigar manipulações em pesquisas divulgadas pelo IBGE.


– Chega de maquiar a realidade. Lula colocou um petista fiel, Marcio Pochmann, no comando do IBGE para fabricar uma “realidade paralela”. Dados recentes do IBGE mostram desemprego de 6,1%, retirando da conta 4,4 milhões de desempregados, além de publicar que o Brasil atinge o menor índice de pobreza da história, mas com critérios alterados – declarou Nikolas.


Créditos: O Globo e Poder360

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