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CPI do Milho tem início improvisado e confuso; começo ruim pode afetar credibilidade da investigação

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 11 de mai. de 2023
  • 2 min de leitura

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Durou pouco mais de 10 minutos a primeira reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) formada para investigar o suposto sumiço de 1.050 kg de sementes de milho de 150 kg de sorgo de um galpão da Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe, no final de dezembro de 2022.


O objetivo da reunião de ontem era deliberar sobre o plano de trabalho da CPI. O improviso da Mesa Diretora da CPI já começou a se notar na abertura da sessão, quando o presidente Nailson Ramos, ao informar da ausência no recinto do vereador Augusto Maia, anunciou que Zé Boi, suplente de Augusto, assumiria a função.


Em seguida, Nailson passou a perguntar se os membros da CPI aprovavam o plano de trabalho previamente traçado para o processo de investigação em sua fase inicial. Após serem anunciados os votos favoráveis de Capilé (relator) e do próprio Nailson, o vereador Carlinhos da Cohab, que não faz parte da comissão, quis saber se poderia fazer uma pergunta sobre o plano de trabalho, o que foi negado pelo presidente da CPI.


Nesse momento, o vereador Augusto Maia adentrou no plenário. Em sua primeira intervenção, Augusto Maia questionou o presidente Nailson sobre a presença, junto á Mesa Diretora da CPI, do advogado Marcelo Diógenes.


Nailson negou-se a responder, dizendo que aquela reunião era unicamente para tratar da aprovação do plano de trabalho da comissão, e ainda afirmando que o vereador estava tumultuando o ambiente.


Augusto Maia retomou o questionamento, perguntando se o advogado Marcelo Diógenes estaria atuando como advogado da Câmara, da bancada de oposição ou se estaria participando como profissional contratado ou expectador.


Capilé respondeu que o advogado estava ali como convidado do presidente da CPI. Marcelo Diógenes pediu, então, a palavra, e explicou que estava, naquele momento, assessorando informalmente a comissão a pedido do presidente Nailson Ramos, mas que seria posteriormente contratado para atuar na CPI.


Após mais algumas perguntas direcionadas ao advogado pelos vereadores Carlinhos da Cohab e Augusto Maia, o presidente da Câmara, Zeba Climério, que até então estava no seu gabinete, tomou assento entre os componentes da Mesa e anunciou a suspensão da reunião por 10 minutos. Entretanto, a reunião não recomeçou e não houve nenhuma comunicação posterior a respeito, vinda da direção da CPI.


O encerramento abrupto da reunião deixou dúvidas sobre se o plano de trabalho da comissão aprovado na mesma permanece válido, ou se haverá um nova reunião para sacramentar o assunto.

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