CPI do Milho deverá ser alvo de judicialização por parte do governo
- Jason Lagos
- 25 de mai. de 2023
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A CPI do Milho, que se propõe a investigar o suposto sumiço de mais de uma tonelada de sementes de milho e sorgo, de um galpão da Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe, caminha para ser objeto de judicialização da parte do governo municipal.
Nesta quarta-feira (24), aconteceu mais uma reunião para a definição dos nomes que comporão a Comissão. A reunião anterior foi cancelada por conta da inobservância de algumas formalidades processuais.
Os nomes que foram definidos, nesta quarta, são os mesmos dantes anunciados: Nailson Ramos (presidente), Capilé (relator), Augusto Maia (secretário) e Zé Boi (2º secretário).
No transcorrer da sessão, o vereador Zé Boi, que esteve à frente dos trabalhos por ser o mais velho da atual formação da Câmara, conforme determina o regimento, foi questionado a respeito dos critérios utilizados pela Mesa Diretora que resultaram em uma formação com três vereadores oposicionistas e apenas um da situação.
O vereador Zé Boi respondeu que sua participação naquele momento seria apenas de comandar a reunião, e que eventuais questionamentos fossem encaminhados à direção da Câmara.
Por mais de uma vez, tanto o vereador Augusto Maia quanto o advogado que estava assessorando a bancada de situação, falaram da possibilidade de judicializar a questão, o que muito provavelmente acontecerá.
Os governistas defendem que a CPI seja dividida em dois blocos, oposição e situação, o que faria com que a comissão fosse composta por dois membros de cada bloco. Esse, aliás, era o desenho inicial proposto pelo presidente Zeba, mas foi modificado depois.
Na formatação atual, a Comissão foi dividida em três blocos, contemplando situação, oposição e bloco independente, formado por PSD e PDT, o que coloca o bloco de situação em desvantagem.
Uma nova reunião da Comissão deverá acontecer ainda esta semana. Desta feita, para aprovar o plano de trabalho da CPI, o que também já tinha sido realizado antes.




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