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Conselho de pastores sai em defesa de Silas Malafaia e faz apelo ao STF e a senadores

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 18 de ago.
  • 2 min de leitura
A nota é assinada por membros do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil
A nota é assinada por membros do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil

Um grupo com 26 lideranças evangélicas reagiu à decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes de incluir o pastor Silas Malafaia no inquérito que apura a ação de Eduardo Bolsonaro (PL) contra autoridades brasileiras nos Estados Unidos.


A manifestação é assinada por membros do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (CIMEB). Na nota, os líderes evangélicos repudiam a decisão de Moraes e fazem um apelo a ministros do STF e senadores.


Os 26 pastores, bispos e apóstolos afirmam que a inclusão de Malafaia no inquérito é “imprópria e injusta”. Eles dizem não poder “aceitar tamanha perseguição, que ultrapassa o âmbito político e atinge também a esfera religiosa”.


“O pastor Silas Malafaia é uma das maiores lideranças evangélicas do país, com reconhecimento internacional, sendo uma das principais vozes que representam o povo evangélico brasileiro. Não podemos aceitar tamanha perseguição, que ultrapassa o âmbito político e atinge também a esfera religiosa”, afirmam.


Na nota, o grupo ainda faz um “apelo” aos demais ministros do STF, senadores e deputados federais, sem especificar exatamente ao que. Segundo os líderes religiosos, o Brasil estaria “caminhando para algo perigoso e inaceitável”.


“Apelamos aos ministros do STF, bem como a senadores e deputados, pois o Brasil está caminhando para algo perigoso e inaceitável. A liberdade de expressão e a liberdade religiosa são inegociáveis no Estado Democrático de Direito, como garante a nossa Constituição”, diz a nota.


Um dos principais aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, Malafaia foi incluído como investigado em um inquérito que apura a ação de Eduardo Bolsonaro no exterior em busca de sanções contra ministros do STF e outras autoridades brasileiras.


A investigação é relatada pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes. O inquérito tem ainda, entre os investigados, Jair Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo, que tem atuado como braço direito de Eduardo nos EUA.


O ministro do STF André Mendonça, classificado pelo próprio Bolsonaro como “terrivelmente evangélico”, procurou colegas da Corte e o presidente da Câmara, Hugo Motta, para falar sobre a investigação envolvendo Malafaia.


Segundo fontes do Supremo, Mendonça ligou para Motta e para Gilmar Mendes, atual decano do STF, ainda na noite da quinta-feira (14), horas após a inclusão de Malafaia na investigação ser noticiada pela imprensa.


Nas conversas, de acordo com relatos, André Mendonça argumentou que as liberdades de expressão e religiosa não podem ser criminalizadas. O ministro também alertou que o fato tende a jogar os evangélicos ainda mais contra o Supremo.


No caso do presidente da Câmara, o ministro do STF indicado por Bolsonaro para a Corte alertou ainda que a inclusão de Malafaia no inquérito pode fazer a bancada evangélica reagir no Congresso Nacional e elevar a pressão sobre Motta.


Confira os pastores e bispos que assinam a nota em defesa de Silas Malafaia:


  • César Augusto

  • Abner Ferreira

  • Robson Rodovalho

  • Renê Terra Nova

  • Samuel Câmar

  • Estevam Hernandes

  • Agenor Duque

  • Cláudio Duarte

  • Jorge Linhares

  • Jabes de Alencar

  • Ezequiel Teixeira

  • Abe Huber

  • Silmar Coelho

  • Marcos Gregório

  • Flamarion Rolando

  • Galdino Júnior

  • Luiz Hermínio

  • Simonton Araújo

  • Paulo Roberto

  • Estevam Fernandes

  • Gidalt Alencar

  • Antônio Antunes

  • Michael Aboud

  • Josué Valandro

  • Fábio Santos

  • Wilton Costa



Créditos: Metrópoles

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