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Congresso retoma CPIs, impõe derrota ao governo e convoca ministro de Lula

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 1 de ago. de 2023
  • 2 min de leitura

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Logo no retorno das atividades parlamentares no Congresso nesta terça-feira, 1º, o governo Lula (PT) enfrentou duas derrotas. A primeira, pela manhã, foi a decisão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro que determinou que o ministro da Justiça, Flávio Dino, entregue em 48 horas imagens internas das câmeras de segurança do Ministério da Justiça.


A CPMI havia solicitado as imagens, mas foram negadas por Dino na última sexta, 28, justificando que elas estão sob investigação criminal e devem ser solicitadas à autoridade responsável pelos inquéritos.


Já no período da tarde, a Comissão Parlamentar de Inquérito do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (CPI do MST) aprovou a convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa. O requerimento para convocar um dos braço-direito de Lula não estava na pauta e foi anunciado para votação logo no início da sessão.


Na CPMI do 8 de janeiro, a oposição queria que o presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), acionasse o Supremo Tribunal Federal (STF) diante da negativa de Dino.


Até aliados do governo, como o senador Omar Aziz (PSD-AM), cobraram que Dino entregasse as imagens, justificando que o poder de investigação da CPMI permite que solicitem documentos a quaisquer autoridades sem precisar de autorização do STF.


“Vou solicitar, sim, a reconsideração ao senhor ministro da Justiça para que ele apresente a essa comissão as imagens no prazo de 48 horas. Se assim ele não agir, já está tomada a decisão de fazermos a solicitação ao STF”, disse o presidente da comissão, o deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), anunciando sua decisão.


A convocação do ministro Rui Costa, feita a pedido do relator Ricardo Salles (PL-SP), foi aprovada por 14 votos a 10. A decisão da CPI é mais rígida do que um convite e obriga que Costa compareça sob pena de responder por crime de responsabilidade. A data do depoimento ainda não foi definida.


Salles considerou que seguindo a lógica da convocação do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Gonçalves Dias, que era chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Costa deve ser ouvido, já que atualmente a Abin está sob a estrutura da Casa Civil. Nesta terça, Dias prestou depoimento aos deputados.


A oposição quer que Rui Costa explique se governo é alvo de pressões do MST para nomeação de cargos na máquina pública.

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