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Comissão da Câmara dos EUA convoca big techs a compartilhar provas de 'censura internacional' de Brasil, Europa e Austrália

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 27 de fev.
  • 2 min de leitura
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A comissão de Justiça da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos convocou na quarta-feira (26) os sete CEOs das maiores big techs do país a compartilharem com deputados americanos documentos que provem "como a censura internacional tem ferido as liberdades civis americanas", segundo nota da própria comissão.

 

No texto, o presidente do colegiado, deputado republicano Jim Jordan, cita nominalmente o ministro Alexandre de Moraes e o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil como exemplos da questão.

 

A medida acontece no mesmo dia em que a Comissão de Justiça aprovou um projeto de lei que visa cassar o visto, barrar a entrada e deportar autoridades estrangeiras que tenham tido envolvimento em decisões que contrariem a Primeira Emenda da Constituição Americana, que garante liberdade de expressão irrestrita.

 

O projeto, de autoria do deputado republicano Darrell Issa, foi criado no fim do ano passado, quando a rede X, do bilionário Elon Musk, chegou a ser bloqueada no Brasil por descumprir decisões judiciais. A matéria agora irá ao plenário na Câmara, onde os republicanos contam com estreita maioria.

 

Ainda na quarta-feira, o Departamento de Estado acusou o Brasil de censura em alusão às disputas judiciais recentes de X e Rumble no judiciário brasileiro. A Rumble, plataforma de vídeos popular entre usuários de direita, está atualmente bloqueada no Brasil.

 

Em resposta, em nota do Itamaraty, o governo brasileiro afirmou "rejeitar" a politização das decisões judiciais brasileiras e argumentou que o governo americano "distorce o sentido" das ordens de Moraes.

 

Agora, com a ação do presidente da Comissão de Justiça da Câmara, o deputado republicano Jim Jordan, um novo capítulo desta crise deve ser aberto.

 

Além do Brasil, são alvos de críticas países como o Canadá, a Austrália e o Reino Unido, além do bloco da União Europeia. Todos discutem ou já implementaram formas de regular a atuação das redes sociais nestes países.

 

Créditos: BBC News

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