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Comentário sobre contratação de marqueteiro do grupo Taboquinha gera polêmica em redes sociais

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 5 de jun. de 2024
  • 3 min de leitura
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Um comentário do empresário Alan César, liderança política do grupo Verde, sobre a contratação do cientista político Adriano Oliveira, para atuar na campanha à reeleição do prefeito Fábio Aragão, gerou uma forte polêmica nas redes sociais nesta quarta-feira (5).


"Conflito de interesse da poxa! Rapaz bom de contratar", comentou Alan César em uma publicação do Blog do Ney Lima. Um perfil do Instagram identificado como Joedilson Araújo fez uma crítica ao empresário: "Olha outro que correu com medo de enfrentar o prefeito", escreveu, acrescentando um emoji de risada.


Alan, então retrucou: "Oxe, o que tem a ver uma coisa com a outra? A milícia do prefeito agindo". Antecedendo o texto de resposta, Alan colocou quatro emojis de risada.


Em sua tréplica, Joedilson escreveu: "Não tenho vínculo com o prefeito não. Pra vcs todos são contratados. Pq choras kkkkkkk".


A treta insignificante ganhou contornos de escândalo quando o chefe de gabinete do prefeito Fábio Aragão, Eliel Antonio, em seu próprio perfil no Instagram, resolveu responder Alan César. Segue a resposta.


"É com profunda indignação que leio essa matéria com acusações infundadas e caluniosas sobre o envolvimento de algum militante político em atividades ligadas a milícias.


A disseminação de boatos e difamações sem qualquer base real é repugnante e inaceitável e, hoje, o Sr. ALAN DA AUTO PRONTO foi protagonista desse ato tão baixo e IRRESPONSÁVEL.


São palavras para REPUDIAR de forma veemente a tentativa vil de manchar a reputação de alguém sem provas concretas ou algum fundamento. Acusar pessoas sem evidências é um comportamento COVARDE e BAIXO que não condiz com princípios de justiça, do respeito e muito menos da política.


@eu.alancesar, ainda dar (sic) tempo de uma retratação pública deste ATO COVARDE e IRRESPONSÁVEL proferido por você, e que retifique sua postura que até então eu tinha de um homem sério e defensor da boa política".


Fica claro, na resposta de Eliel Antonio a Alan César, que a revolta do chefe de gabinete se deu em virtude do uso, por parte do empresário, do termo "milícia", ao responder ao internauta que o acusou de ter fugido da disputa eleitoral.


Entretanto, o termo em questão não se limita, em seus significados, ao sentido pejorativo que a ele foi incorporado pela ação das milícias que atuam na cidade do Rio de Janeiro, em especial nos bairros periféricos.


Em princípio, "milícia" significa apenas "tropa auxiliar", ou "grupo militar", ou ainda "grupo paramilitar". Quando se adentra no campo da internet, especificamente na arena política, onde aconteceu a treta entre Alan César e o internauta, o sentido é de "milícia digital", ou "grupo de militantes digitais", atuando de forma conjunta contra ou a favor de uma posição política.


Ao exacerbar em sua interpretação de uma mera discussão na web, Eliel Antonio inflamou eleitores taboquinhas, que passaram a desancar Alan César em grupos de zap e em outras redes sociais, inclusive defendendo boicote às empresas do mesmo.


Alan César se pronuncia


Na manhã desta quinta-feira (06), o empresário Alan César enviou ao Blog do Jason Lagos uma nota, na qual fez o seguinte esclarecimento: "Ontem, ao comentar uma postagem do blog do Ney Lima, sobre a contratação de um marqueteiro para uma campanha eleitoral, tive o meu comentário questionado por um perfil do Instagram e ao responde-lo, utilizei o termo "milícia" me referindo ao contexto digital, jamais ao contexto que o termo representa no Rio de Janeiro. Mesmo assim, se alguém se sentiu ofendido, essa não foi minha intenção e peço-lhe desculpas."


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