Com o grupo Taboquinha sob controle, Fábio Aragão inicia 2024 sem sequer saber quem enfrentará nas urnas

O prefeito Fábio Aragão iniciou o decisivo ano de 2024, no qual tentará a reeleição, em um situação política mais favorável do que os mais otimistas esperavam.

Com o grupo Taboquinha sob controle, apesar do traumático rompimento com o deputado federal Eduardo da Fonte, e o estabelecimento de uma parceria com Felipe Carreras, Fábio chega à fase de pré-campanha como franco favorito para mais 4 anos de mandato.

Além de ter sido bem sucedido nas costuras internas, que impediram defecções no governo nos últimos meses, o prefeito ainda conseguiu a proeza de estabelecer um acordo com o ex-deputado federal José Augusto Maia, que ameaçava, ainda que de forma pouco enfática, lançar-se candidato a prefeito, dividindo assim o eleitorado Taboquinha.

Os acertos políticos do prefeito, entretanto, não foram causa única para o céu de brigadeiro no qual ele se movimenta atualmente. Erros primários da oposição, notadamente do grupo Verde e da Direita Santa Cruz, estão facilitando em muito a caminhada do prefeito rumo à reeleição.

Ainda sem partido, Fábio não deverá ter muita dificuldade para formar uma robusta coalizão que lhe dê sustentação política e um bom tempo de guia eleitoral. A condição de firme aliado da governadora Raquel Lyra deverá ser um facilitador nesse sentido.

Os desgastes administrativos do governo, sobretudo os gerados com o funcionalismo público, não parecem se constituir uma ameaça política ao gestor, que acompanha de camarote os desencontros da oposição, que sequer definiu um único nome para enfrentá-lo nas urnas.